O Drama Cósmico de Javé

A Matriz Modeladora: Plano de Fundo da Criação

Jan Val Ellam

 
Capítulo 4 – cortesia do IEEA www.ieea.com.br
 

As tradições antigas registradas, por exemplo, no vedismo e no taoísmo, afirmam que a realidade em que vivemos não passa de um espelho de coisas que acontecem em outro domínio mais elevado. Assim, torna-se necessário ressaltar que, além das coisas que acontecem em outro “domínio mais elevado” existem outras que também acontecem em “realidades mais profundas não necessariamente mais elevadas”. Algumas destas, na verdade, são “menos elevadas” que as da nossa casa planetária, sob a perspectiva virtuosa da moral. Apesar disso, influenciam também decisivamente os acontecimentos do nível de realidade no qual os nossos espíritos estão inseridos, por se encontrarem submetidos e subordinados aos “cérebros físicos” temporários.

Para que não haja dúvidas da parte do eventual leitor, quando me refiro a “nosso nível de realidade” estou falando do universo material a que nós pertencemos, das coisas que acontecem no âmbito dessa grande “bolha universal” que surgiu a partir da expansão da singularidade gerada pela divindade (Javé).  Explicando melhor, “domínio mais elevado” seria o correspondente ao que na Terra costumamos chamar de ambientes da Espiritualidade Superior, posto que realmente são desses níveis mais elevados de existência que trazemos os “programas encarnatórios” de nossas vidas na Terra, dentre outros aspectos. Contudo, “realidade mais profunda” refere-se apenas a uma questão de diapasão vibratório diferente, distinto do que modela o nosso senso de materialidade, o que corresponderia ao que, neste livro, vem sendo apontado como as realidades adjacentes à criação material da divindade decaída (Javé).

Dessas realidades mais profundas – não necessariamente mais evoluídas do que o nível em que estamos inseridos– também muito se influencia o que acontece no nosso universo e, em especial, no nosso mundo, já que é esta a historia que nos interessa mais de perto. Como exemplo de “realidades mais profundas” sob a perspectiva vibratória – apesar de não serem elevadas sob a ótica do adiantamento moral e espiritual dos seus habitantes – estão as esferas espirituais “mais primitivas”, onde estão agrupados os espíritos ainda longe de conquistarem um nível razoável de evolução moral, como também aquela, de “ordem astral”, onde reside o Senhor Javé. Para melhor clarificar as idéias aqui apresentadas ressalto que até o momento nos referimos a três grandes níveis de realidades distintas sendo duas delas as que compõem a obra da divindade decaída:

  1. Espiritualidade Superior que é eterna e, portanto, anterior a tudo o que possa existir e independe de tudo o mais que possa vir a ser criado;
  2. Universo Material que surgiu a partir da singularidade gerada pela divindade adoentada (Javé);
  3. Realidades Astrais e Espirituais Inferiores também geradas a partir da criação da divindade adoentada. Aqui estão inseridas as “realidades espirituais primárias” (onde estacionam os espíritos desencarnados presos ao ciclo das reencarnações) e a “realidade paralela” onde reside o Senhor Javé.

Apenas a título de ressalte o que aqui estou chamando de Espiritualidade Superior é, na verdade, algo tão abrangente, tão amplo, tão multifacetado, tão cheio de níveis existenciais ditos “superiores” que, conforme penso, dificilmente um dia poderá ser sequer vislumbrado, ainda que modestamente, pela condição humana.

Esta realidade maior se sustenta numa espécie de matriz modeladora eterna cujas características são impensáveis para ótica terrena. Dessa matriz modeladora se servem as divindades e todos os seres evoluídos e superiores que povoam as diversas regiões do Paraíso, no que se refere à modelagem dos seus modos de expressão pessoal e de todas as construções comuns ao “modus vivendi” que lhes são característicos. É importante que fixemos a existência dessa matriz que dá sustentação e suporte não só ao que é eterno, mas também às criações transitórias, como as que conhecemos neste universo já que aqui tudo nasce para necessariamente morrer.

Com o objetivo de retomar o fio condutor dessas informações da parte do (a) eventual leitor (a), como já informado no primeiro capítulo, reafirmo que somente a própria Deidade e as suas principais Personificações Divinas são perfeitas em si mesmas. Para além dessas excelsas Personalidades tudo o mais que existe é passível de equívocos e de problemas.  Essas Personificações Divinas da Primeira Geração, também chamada de Geração Sagrada das Personificações Divinas, dão sustentação ao que, no capítulo 01 chamamos de Fonte Maior de Estruturação Espiritual Profunda  o mesmo que matriz modeladora eterna – que a tudo sustenta e dá guarida vibratória.  Dessa “Fonte Eterna” ou “Fonte Primordial” servem-se as demais divindades co-criadoras para criar as realidades menores ou periféricas àquela que é eterna e independente de tudo o mais. Contudo, cada divindade co-criadora age a seu modo, conforme as suas características pessoais.

Particularizando agora a questão, quando a divindade co-criadora (Javé) pretendeu homenagear a Deidade e as Suas Personificações Divinas da Geração Sagrada, ela se serviu da “Fonte Primordial” para poder gerar, a partir do programa mental que lhe era próprio, uma nova matriz modeladora que passaria a alimentar e a dar “sustentação material” ao novo tipo de realidade por ela intentada. Essa matriz modeladora, para o que queremos significar, tanto pode ser entendida como advinda da singularidade gerada a partir da mente da divindade ou como a própria singularidade. A partir desse ponto nos referiremos especificamente à matriz modeladora de realidades menores ou matriz secundária, gerada pela vontade da divindade em foco, aquela que corresponde ao que chamamos de “mundo dos quanta” no primeiro capítulo.

 

A nossa ciência aponta para a existência de um campo de energia que contém todo o universo. Ao mesmo tempo, por suas possibilidades quânticas, serve também como uma espécie de atalho que interliga absolutamente tudo o que existe. Ressalte-se que, “tudo o que existe” somente existe porque esse campo fornece as “micro-partículas” formadoras da realidade por nós percebida. Assim, o que nós enxergamos como realidade nada mais é do que o espelho do que essa matriz modela sob o influxo do condicionamento dos sentidos perceptivos cerebrais dos “observadores” da realidade que nos é possível perceber sob essas condições.

Einstein afirmava que “no espaço (sem o referido campo de energia – grifo do autor) não apenas seria impossível a propagação da luz, mas também não seria possível existir padrões para o espaço e o tempo”, o que corrobora a certeza racional científica da existência da matriz a que me refiro. Max Planck nos legou, dentre muitas outras contribuições determinantes para o progresso humano, a reflexão de quea ciência não pode resolver o derradeiro mistério da natureza. E isso porque, em última análise, nós mesmos somos (…) parte do mistério que tentamos resolver.

Seja pelo condicionamento imposto pelos sentidos do cérebro ou por força das nossas emoções e atitudes, e apesar de estarmos submetidos às circunstâncias deste universo e nele vivermos, somos, também, construtores da realidade que percebemos e essa é uma das mais notáveis descobertas da ciência quântica.  Somos, portanto, aqueles que dão vida à realidade local deste universo na medida em que, a partir da utilização desses cérebros animais que nos tipificam o modo de viver na Terra nossos espíritos constroem e se submetem a esta realidade, ao mesmo tempo em que nela atuam e sofrem as naturais conseqüências ao longo do tempo das suas vidas.

Aos que se interessam por esse assunto – e sonho com o tempo em que todos os habitantes da Terra haverão de se interessar profundamente pelo tema – gostaria de recomendar o já citado livro “A Matriz Divina” de Gregg Braden, magistral na sua concepção e esclarecedor nos temas ali abordados dos quais muito me servirei nas próximas páginas.  Conforme nos esclarece Gregg Braden, apoiado nas descobertas científicas, “existe um lugar onde todas as coisas começam, um lugar de pura energia, que simplesmente é. Nessa incubadora quântica de realidade, todas as coisas são possíveis”.

A chamada”incubadora quântica de realidade” é exatamente a matriz que Gregg Braden chama de “divina”, mas que aqui chamaremos apenas da “matriz modeladora” gerada a partir da mente da divindade decaída (Javé). “Divina”, realmente, no contexto que aqui abordamos, seria aquela emanada pela própria Deidade e Seus Prepostos de Primeira Geração, que é a Matriz Eterna a partir da qual todas as demais são geradas pelas mentes criadoras das divindades. Contudo, se mal podemos compreender a “realidade visível” que nos envolve de modo mais imediato, como poderemos vislumbrar, com certa dose de razoabilidade, a “realidade maior e eterna” que a tudo realmente sustenta e que se “esconde” por trás da criação daquele a quem chamamos de Javé, quando de sua condição como divindade?

Assim, apenas para melhor contribuir com a tentativa do (a) eventual leitor (a) de entender a realidade visível que nos cerca, é chegado o momento de aprofundar a afirmativa feita no primeiro capítulo sobre uma provável dependência holográfica que se expressa no pano de fundo por trás da vida neste universo. Foi afirmado que existem algumas divindades menores co-criadoras que formulam suas criações estabelecendo padrão de “dependência holográfica”, sob o pretexto da evolução das individualidades ali inseridas se darem “com” e “através” da influência progressiva e direta das suas mentes. O que isso significa? (Nota de Jomarion deste site... significa um “Big-Big-Brother”)

A idéia de um “universo holográfico” foi sugerida por Leonard Susskind e Gerard´t Hooft ainda nos anos 1990. Ela pressupõe o fato de que vivemos em um gigantesco holograma, mas não podemos perceber objetivamente por uma questão bem simples: os limites fundamentais do nosso espaço-tempo, ou seja, do holograma em que vivemos,não podem ser percebidos pelos cérebros humanos.  Esses “limites fundamentais” do nosso espaço-tempo corresponderiam ao ponto em que o espaço-tempo deixa de se comportar como o “suave-contínuo” descrito por Einstein, e se transformam em “grânulos”, do mesmo modo que uma fotografia se dissolve em pontos específicos de tinta na medida em que se faz um “zoom” sobre a mesma.

Nesses “grânulos” ocorreriam o que os cientistas chamam de “convulsões quânticas” microscópicas do espaço-tempo que talvez representem a forma como o “colapso quântico” acontece formando a faixa de realidade que conhecemos, enquanto as demais que existem permanecem para nós “inexistentes”, pelo fato de estarmos condicionados para não percebê-las.  O “suave-contínuo” de Einstein refere-se ao fato de que o “filme da nossa realidade” passa diante dos nossos olhos de modo “suave” e “contínuo”, sem que percebamos o“truque”, que ocorre por força dos nossos cérebros. Isso nos impede de perceber como de fato a realidade visível toma forma a partir das suas menores partes constituintes e do campo energético que jaz subjacente a tudo mais.

O mais curioso em relação à “dependência holográfica” é que o campo de energia que conecta toda a criação, por ser holográfico, faz com que todas as partes que o compõem estejam indelevelmente ligadas entre si. Isso implica em que cada uma delas espelha o todo universal só que em escala menor. Assim, tudo o que existe, das quatro bases químicas que compõem o DNA de nosso corpo aos átomos que compõem o todo universal, está inexoravelmente interconectado, ainda que jamais disso saibamos com o nosso atual nível de consciência sobre a questão.

O fato é que “todas as coisas e todos os seres do universo” parecem compartilhar informações com mais rapidez do que foi previsto por Einstein já que isso ocorre mais rapidamente do que a velocidade da luz. A física quântica chama a esse fenômeno de interconectividade não-localizada. Isso implica em que tudo neste universo está interconectado, mas esta interconexão não ocorre e nem está localizada no âmbito dos parâmetros das leis da física clássica que explicam os fenômenos internos ao nosso espaço-tempo que conhecemos. Na verdade, ela acontece e se localiza numa matriz modeladora que se situa além das fronteiras condicionante das leis do nosso universo.

Segundo Amit Goswami, o novo conceito advindo das novas percepções ofertadas pela mecânica quântica tem a ver com o rompimento do paradigma que existia desde Einstein. Ele havia demonstrado que dois objetos não poderiam nunca serem influenciados um pelo outro, instantaneamente, no tempo e no espaço, porque tudo deveria viajar a um limite máximo de velocidade, e aquele limite seria a velocidade da luz. Então, qualquer influência deveria viajar, se conseguisse viajar através do espaço, durante um tempo finito. Esta é a chamada idéia de “localidade”, ou seja, aqui a comunicação local, normal, necessariamente implica em sinais que transportam energia e que levam algum tempo para que possam se deslocar entre a fonte e a recepção dos mesmos.

A partir da experiência do francês Alain Aspect, no ano de 1982, foi percebido que os fótons emitidos por um átomo influenciaram um ao outro à distância, sem trocar sinais porque eles o faziam instantaneamente, e o faziam em velocidade maior do que a velocidade da luz.  Do exposto acima decorria que a influência não poderia ter viajado através do espaço. Ao invés disso, a influência deveria pertencer a um domínio da realidade que é preciso reconhecer como sendo o domínio transcendente da realidade, segundo Amit Goswami. Aqui surge a compreensão em torno do conceito quântico de que vivemos em um universo não-local, ou seja, de fato, a comunicação que acontece se processa sem sinal, ou seja, é instantânea e todos os seres deste universo estão indissoluvelmente interligados. Em outras palavras, ocorre a interconexão não-local que se processa sem sinais “pelo nosso espaço-tempo”.

Ficou, pois, demonstrado experimentalmente que objetos quânticos, quando correlacionados de modo adequado, influenciam-se mutuamente de forma não-local, ou seja, sem sinais pelo espaço e sem que decorra um tempo finito. Portanto, objetos quânticos correlacionados devem estar interligados em um domínio que transcende o tempo e o espaço.  Não-localidade implica transcendência. Decorre disso que todas as ondas quânticas de possibilidades situam-se em um domínio que transcende  tempo e espaço, e o que estamos afirmando neste livro – e os autores aqui citados nada têm a ver com a tese apresentada – é que este domínio é exatamente a Fonte Secundária de Formação Dimensional gerada a partir da mente da divindade decaída.

Amit Goswami ainda chama a nossa atenção para um aspecto singular desse contexto quando nos diz que “não devemos pensar que a possibilidade seja menos verdadeira que a realidade; pelo contrário. O que é potencial pode ser mais real do que aquilo que é manifestado, pois a potencialidade existe em um domínio atemporal, enquanto qualquer realidade é meramente efêmera: ela existe no tempo. É assim que pensam os orientais, é assim que pensam místicos do mundo todo, e é assim que pensam físicos que ouviram a mensagem da física quântica”, conclui de sua parte.

Experimentos realizados a partir do DNA demonstraram que existe um entrelaçamento quântico que nos mantém ligados à fonte. Um dos mais notáveis é o “The DNA Phantom Effect”, também citado por Gregg Braden em seu livro “Matriz Divina”.  Em 1995 os cientistas Vladimir Poponin e Peter Gariaev publicaram um artigo descrevendo uma série de experimentos indicando que o DNA humano afetava diretamente o mundo físico por meio do que eles acreditavam ser o campo de energia que hoje sabemos existir. Este campo unia as bases químicas do DNA à realidade física que conhecemos – atente bem o (a) leitor (a) para este aspecto pois este é o caminho da nossa interconexão com a “pessoa” do Senhor Javé.

Percebendo melhor: o que está sendo afirmado pelas conclusões advindas dos mais avançados experimentos envolvendo o DNA humano e os desdobramentos quânticos é que o campo energético une as bases químicas do nosso DNA à realidade física que nos rodeia. Em outras palavras: as emoções humanas “marcadas” nas bases químicas do nosso DNA (presentes nas células do nosso corpo) expressam-se influenciando a matriz energética de tal maneira que a realidade física ao nosso redor recebe invariavelmente o seu fluxo.  Para melhor facilitar a compreensão, a seguir encontra-se reproduzida a descrição do experimento, conforme apresentado no “Matriz Divina”, de Gregg Braden*.

Poponin e Gariaev projetaram seus experimentos pioneiros para testar o comportamento do DNA em partículas de luz (fótons), a “matéria” quântica de que o nosso mundo é feito. Primeiramente, eles removeram todo o ar de um tubo especialmente projetado, criando o que entendemos como sendo o vácuo. Tradicionalmente, o termo “vácuo” transmite a idéia de que o recipiente onde ele existe está vazio, mas mesmo com o ar removido, os cientistas sabiam que alguma coisa permanecia dentro deles: os fótons. Usando equipamento de engenharia de elevada precisão, os cientistas mediram a localização das partículas dentro do tubo.  O que eles encontraram não causou surpresa alguma logo de início: os fótons estavam distribuídos de uma maneira completamente desordenada.

Na parte seguinte do experimento, amostras de DNA humano foram colocadas no interior do tubo fechado, juntamente com os fótons. Na presença do DNA, as partículas de luz assumiram uma atitude que ninguém previa: em vez do padrão de distribuição espalhada que a equipe havia notado anteriormente, as partículas se organizaram de maneira diferente na presença do material vivo. O DNA estava irrefutavelmente exercendo uma influência direta sobre os fótons, como se estivessem imprimindo padrões regulares a eles por meio de uma força invisível. Isso é importante, uma vez que não existe absolutamente princípio algum na física convencional que justifique tal procedimento. Apesar de a experiência ter sido conduzida em ambiente controlado. A observação do DNA – essa substância que nos constitui – possibilitou que fosse documentado o efeito direto que ele exercia sobre a “matéria” quântica que constitui tudo no nosso mundo.

A próxima surpresa ocorreu quando do DNA foi removido do recipiente. (…) os fótons permaneceram ordenados, exatamente como se o DNA ainda estivesse no tubo. (…) Uma vez que o DNA tinha sido removido do tubo, o que poderia estar afetando as partículas de luz? (…) Estaria o DNA e as partículas de luz ainda conectados de algum modo e com alguma intensidade além da nossa capacidade de detecção, ainda que estivessem fisicamente separados e não ocupassem mais o mesmo tubo?  Em seu relatório, Poponin escreveu que ele e seus pesquisadores foram “forçados a aceitar como hipótese de trabalho de que alguma estrutura nova de campo fora excitada”. Como o efeito parecia estar diretamente relacionado à presença do material vivo, o fenômeno foi denominado “efeito do DNA fantasma”.

Foram, portanto, por meio deste e de outros experimentos que aqui não serão reproduzidos – alguns deles constam do livro “Matriz Divina”, de Gregg Braden – que hoje sabemos que as células humanas, por força do que ocorre no DNA, influenciam a matéria densa ao nosso redor através do entrelaçamento quântico que nos une à fonte modeladora da realidade, na qual nos encontramos mergulhados ao longo das nossas vidas. E são exatamente as emoções humanas, conforme demonstraram outros experimentos, que são a “força” que faz com que isso aconteça.

Qual a importância que esse aspecto tem para o tema central deste livro?
  • Uma divindade gera a matriz modeladora da nossa realidade.
  • Essa divindade é tragada pela criação dela permanecendo refém. Para tanto se obrigou a assumir o padrão de personalidade (Javé) que lhe foi possível após a derrocada existencial.
  • A matriz modeladora da nossa realidade é afetada pelo nosso DNA.
  • O DNA de qualquer ser vivo evoluiu a partir do DNA da célula-mãe que surgiu na Terra. Este DNA veio do Senhor Javé.
  • As nossas emoções são quem promovem a afetação no DNA que influenciará a matriz modeladora.
  • O Senhor Javé, pelo que ele mesmo tem demonstrado ao longo da nossa história, alterna estados de fúria com os de carinho, de imposição com os de perdão, sendo, enfim, um ser que declaradamente se deixa levar pelas emoções.
  • A matriz modeladora interconecta tudo e todos em torno das suas possibilidades quânticas.
  • A matriz modeladora é “holográfica”, o que causa e permite a interdependência holográfica.
  • O “observador quântico” influencia a matriz modeladora por meio das suas emoções.
  • Todos os observadores quânticos que se servem de uma mesma matriz modeladora estão interconectados.

Constatação:

O Senhor Javé encontra-se interconectado com o DNA de todos os corpos de seres vivos que existem na sua criação, influenciando-os e deles recebendo influência.  É imperioso que percebamos que absolutamente tudo o que foi criado, seja pela divindade ou mesmo pela sua nova personalidade após o decaimento, encontra-se vinculada à matriz modeladora por ela gerada antes da queda.  O que chamei, portanto, de “dependência holográfica” refere-se exatamente ao aspecto de que tudo o que os seres vivos da sua criação sentem o Senhor Javé, querendo ou não, sente com a mesma intensidade já que recebe a influência vibratória direta do que é sentido pela sua criação.  Ele está conectado a cada um dos seres vivos do planeta como de sorte a de todos os “corpos” que foram por ele gerados – ou por seus assessores que também possuem o mesmo DNA – para viver neste universo.

Logo, o Senhor Javé está conectado a cada um e a todos os seres humanos da Terra – na verdade ele está conectado a absolutamente tudo o que foi gerado direta ou indiretamente a partir do seu DNA – até porque todos os corpos de seres vivos do planeta descendem de uma molécula-mãe que foi colocada no nosso planeta já com a marcação do código da vida impresso no seu DNA. Essa molécula-mãe apareceu no contexto planetário há cerca de três bilhões e oitocentos milhões de anos atrás. Isso é apontado pela própria ciência apesar de que os cientistas não chegam à conclusão de como ela surgiu no cenário, ou seja, se foi produto da chamada geração espontânea ou se veio de “fora” como apontam as teorias chamadas de Panspermia Balística e Dirigida.

O presente assunto já foi abordado no livro “O Fator Extraterrestre”, motivo pelo qual não o aprofundaremos nestas páginas.  Torna-se, porém, imperioso, ressaltar mais um impressionante aspecto referente ao que denomino como sendo o padrão de dependência holográfica: o que era para ser uma “dependência vibratória” da parte das criaturas em relação à vontade do seu criador, por força do decaimento transformou-se numa complicadíssima dependência da parte do criador (impedido de progredir) em relação ao progresso das suas criaturas. É principalmente nesse sentido que o Senhor Javé hoje se encontra refém do progresso das suas criaturas.

Assim, retomando agora o que foi afirmado no capítulo dois, quando nos referimos às “lógicas coletivas” e as de cada espécie, o fato é que estamos todos interligados e conectados a tudo ao nosso redor independente da “lógica” que possa marcar a visão de realidade pessoal que possamos ter. Porém, se “couber” na nossa lógica pessoal a consciência de que não estamos separados de coisa alguma, que somos “um só” com tudo e com todos, perceberemos também que não somos testemunhas passivas de uma realidade universal. Muito pelo contrário, somos atores e atrizes em plena atuação da peça da vida cósmica nos moldes como ela se expressa no condicionamento terrestre.

Esta percepção pode mudar tudo em cada um de nós e em todos, pois a grande verdade em torno de cada ser humano é que este possui uma consciência não-local e holográfica – e penso ser esta a maior revolução de paradigma dos tempos em que vivemos. O que esta consciência não-local e holográfica significa? Que cada um de nós é um deus-arquiteto à parte, ao mesmo tempo em que somos todos juntos um só organismo existencial: uma só família seja no contexto planetário, no contexto cósmico-universal ou ainda num contexto bem mais amplo.  Isso implica que não estamos limitados pelo corpo animal mortal que utilizamos nem muito menos pelas leis da física clássica. Mas essas questões não poderão aqui ser aprofundadas, pois perderíamos o foco em torno do Senhor Javé, tema central destas páginas.

O fato é que a percepção terrena comum aparentemente está condenada a perceber exatamente o que percebe e, mesmo sobre esse aspecto, vezes há que não costuma fazer bom uso do seu modo de decodificar a realidade imediata. Digo “aparentemente” porque existem mecanismos disponíveis ao ser humano para que este possa superar as limitações condicionantes do modo de pensar comum aos que vivem na Terra. Porém, “esses mecanismos” não estão disponibilizados no corpo humano (natureza animal), ou seja, na componente que responde pela noção física de “individualidade” que pertence á criação do Senhor Javé, mas sim, na alma (componente espiritual) que não pertence ao âmbito do que foi gerado pela divindade decaída.

 

Por questões que um dia serão melhor compreendidas essa componente espiritual, a cada vez que nossos espíritos reencarnam, obriga-se a se subordinar aos aspectos físicos primitivos comuns ao universo que conhecemos e, de modo mais específico, às condições que campeiam na natureza terrestre.  Em outras palavras, o cérebro que marca a espécie humana terrena está inexoravelmente condicionado a perceber exatamente esta faixa de realidade e isso se dá por força dos sentidos naturais ao corpo animal que os nossos espíritos utilizam. É imperioso perceber que os nossos corpos, o cérebro que os marca, enfim, todo o conjunto, foi elaborado em “primeira instância” exatamente a partir das micro-partículas ofertadas pelas vibrações do campo modelador de energia em matéria (e vice-versa), como no mais é também o caso de absolutamente tudo o que existe neste universo.  Quando da morte do corpo animal simplesmente os nossos espíritos devolvem ao reino do Senhor Javé o que a ele pertence, por ser inevitável que assim seja, porquanto, eterno, somente a nossa “alma espiritualizada”.

Assim, o buscador honesto, diante dos fatos apontados pelos experimentos quânticos associados às questões cosmológicas, deve inevitavelmente se questionar sobre o “poder” que a partir de “ordens mentais específicas” junto ao campo energético que a tudo permeia, criaria mais tarde as estrelas, as galáxias, e tudo o que nelas passou a existir. Não se questionar a respeito disso ou colocar o acaso como sendo a causa da atual complexidade hoje percebida no universo é algo bem próximo ao que C.S. Lewis chamava de “estultice mular” na atitude humana perante a realidade que a envolve. Veja bem o (a) leitor (a) que não estou afirmando que cada um deve acreditar nessa questão. Estou apenas afirmando que a questão referente a “um criador” para o universo já tem indicativos e elementos por demais concludentes e perturbadores que o efeito (a existência do universo) não seja relacionado à causa que os próprios fatos apontam que é a existência de um criador.

Os postulados da física quântica – para a inquietação intelectual de alguns cientistas que simplesmente se recusam a admitir o que é apontado pelo que eles próprios chamam de método científico – determinam invariavelmente a existência de um “observador-criador” situado fora da criação, gerada a partir da singularidade surgida de um modo que ainda não foi decodificado pela ciência.  Mais que isso: esses postulados também afirmam que o tal observador interferiu de modo contínuo, ou seja, “detinha um tipo de poder” que, com o seu foco de observação e de interação no desenrolar dos processos hoje denominados como sendo os primeiros momentos do Big Bang já descritos, foi exatamente esse observador (e aqui afirmo de minha parte: a divindade a que nos referimos) o responsável pela criação, seja do universo “físico-material” ao qual pertencemos, como também das esferas dimensionais adjacentes.

Por existirmos dentro deste universo e de sermos seres “pretensamente pensantes” submetidos aos sentidos do corpo mortal, devemos levar em consideração que, “do lado de dentro”, se condicionados estamos a somente isso poder observar, óbvia é a conclusão de que o “poder” que criou este universo e, mais tarde, a condição humana, deve ter feito isso com algum propósito.  Aqui a questão que se impõe é: qual o propósito do Senhor Javé em ter criado a espécie homo sapiens na Terra? Foi ele mesmo quem a criou ou apenas administrou uma certa questão da geopolítica cósmica que estava ocorrendo na Terra – presença de extraterrestres no passado – quando sequer existia ainda a espécie humana como hoje a conhecemos?

Outro questionamento que deve ser arquitetado por força dos fatos diz respeito ao seguinte aspecto. O que será que ocorreu entre o momento da criação deste universo e ao que depois seria aquele em que a raça humana terráquea seria criada, para que o Senhor Javé ou alguma civilização extraterrena resolvessem criar a espécie homo sapiens na Terra?  As respostas a essas e a outras indagações pertinentes à criação da espécie homo sapiens não serão completamente aqui respondidas, pois requerem obra específica que a seu turno virá. Porém, ao longo do presente trabalho, serão apresentados alguns elementos para que o leitor formule a sua própria reflexão sobre o tema.

Para que a divindade em questão, já com o “status de caída” e prisioneira da própria criação, se visse “levada” a criar mais uma espécie entre as muitas que já existiam, seja no universo ou particularmente as que compunham a natureza terrestre, muito teve que ocorrer. E tudo o que o que aconteceu entre o início deste universo e os tempos que vivemos na Terra simplesmente é total e completamente desconhecido da raça humana terráquea – nem sempre foi assim –, o que deixa este aflito escrevente em situação incomum para transmitir a presente revelação.  Mais ainda se parte desta revelação se expressa por meio do que posso deduzir, com meus erros e possíveis acertos no campo do discernimento, de uma vivência que fui levado a ter, na verdade, praticamente “obrigado a ter” com o tal ser que se afirma como sendo aquele que “um dia”, antes da criação deste universo, era a tal divindade que a tudo isso começou.

Se assim afirmo é porque, por paradoxal que possa parecer ao eventual leitor, nem tudo me é dito por este ser e seus assessores. De modo estranho, eles parecem somente saber os fatos ocorridos, mas não o significado extremo de tudo o que ocorreu e suas implicações espirituais. É como se ainda estivessem procurando alcançar ou construir o entendimento profundo sobre o que está ocorrendo, não na perspectiva que eles pensam dominar, mas exatamente numa outra ótica que parece somente eles passaram a vislumbrar depois do advento de Jesus entre os humanos da Terra.  Desse modo, parte do que aqui está sendo revelado tem como origem as informações que me chegam vindo desses seres. Outra parte tem como procedência os mentores espirituais que sempre me suportam a companhia vibratória. Porém, a “obrigação” de organizar as idéias e arquitetar ainda que superficialmente as aparentes “conclusões” sobre isto ou aquilo, cabe, infelizmente, à minha modesta condição humana, o que me causa desconforto profundo por muitos motivos já expressos.

O mais complexo para o que resta do meu ego – para o conjunto das desastradas opiniões que por mais que me esforce para não tê-las, estas inevitavelmente acontecem no meu psiquismo por força da condição humana, apesar de a elas não me apegar – é este ser afirmar-se como sendo exatamente aquele que compôs o pano de fundo de certas páginas das vidas de Adão, de Noé, de Abraão, de Moisés, e de Jesus, dentre outros. E é ele quem me pede, ou melhor, “me ordena” a isso fazer, ainda que com os erros que me marcam a atitude no campo da compreensão e da reprodução daquilo que penso ter compreendido.  Como o eventual leitor destas páginas pode perceber, a tarefa é, além de desajuizada, passível de todo tipo de crítica, posto que aqui estou me referindo àquele que se auto-aclamou, perante os terráqueos, como sendo o “deus” dos judeus e, mais tarde, o “deus” dos muçulmanos.

Caber a alguém do meu tamanho a afirmativa de que esse “deus”– como ele mesmo tem afirmado insistentemente ter sido o criador deste universo – é “alguém com problemas”, convenhamos, não pode ser uma boa empreitada esta a que me proponho, e somente a realizo pela absoluta impossibilidade de me recusar a levar isso adiante, e somente eu mesmo sei o quanto tentei me “livrar dessa perseguição”.  Assim, consciente do que me espera não me permito contar com a compreensão da parte de quem quer que seja sobre o que se encontra registrado nestas páginas. Apenas “peço desculpas” por ferir suscetibilidades alheias as quais respeito como algo sagrado. Ainda assim, este ser marcou a minha presente existência na Terra de tal modo que não tenho como deixar de realizar o que me é ordenado por ele, além de solicitado pelos mentores espirituais e de outros classes de seres a quem sequer me julgo digno de aqui referir os nomes pelos quais são conhecidos na Terra.

Assim, queiramos ou não, compreendamos ou não, aceitem ou não as religiões, a ciência quântica já decodificou o aparentemente indecifrável: existe um campo que a tudo unifica e conecta e este campo passou a existir a partir de certo momento, e que este foi gerado e continuamente influenciado pela mente-consciência de um ser-observador. Isso é fato, por desconhecido que ainda possa ser para a maioria das pessoas.  Tudo o que estamos aqui acrescentando ao que já está posto é o contexto referente ao ser criador da faixa de realidade que conhecemos.  E nem mesmo isso é inédito já que este assunto vem sendo há muito discutido no seio desta sociedade humana, só que as notícias sobre isso são algo escassas devido às muitas queimas de arquivos ocorridas ao longo da nossa história.

Além do mais, queiram ou não os católicos, protestantes e espíritas cristãos, foi o próprio Mestre Jesus quem confirmou Javé como sendo o criador dos céus e da Terra, aquele que o havia enviado para ajuntar os terráqueos num só rebanho para que o reino dos céus se estabelecesse neste mundo.  Nesse sentido, estou apenas repetindo o que foi apontado por Jesus, apesar de saber que nem tudo ele fez de modo que agradasse ao Senhor Javé, daí o porquê deste ser, mais tarde, ter ordenado a Gabriel, seu assessor, que revelasse o Alcorão a Maomé, surgindo, assim, mais uma “nova religião” nascida sob os auspícios de Javé.

Por que ele tomou essas decisões a princípio conflitantes? O interessante é que a nova religião de Javé passou a rivalizar com as outras que já haviam sido criadas a partir dos seus próprios desígnios, como é o caso do judaísmo e do catolicismo, sendo esta última uma derivação do cristianismo original. Essas questões, porém, serão aprofundadas em outro livro sobre Javé, a cerca do seu “drama terreno”, em especial com o curso que a história terrestre tomou por conta das suas fortes interferências em etapas do passado hoje esquecido. Afinal, muitas das guerras do nosso mundo foram provocadas exatamente pelas religiões advindas das imposições do Senhor Javé. Quanto de responsabilidade dele existe em toda essa história?  Portanto, não há nada de novo no que aqui está sendo abordado, apesar do tema, a muitos, ser totalmente desconhecido.

 Não esqueçamos que  ao tempo de Jesus, surgiu um movimento filosófico-espiritual que resgatava “notícias” de um passado já esquecido e envolto pelas brumas do tempo. Esse movimento, que veio a ser conhecido como gnosticismo, apontava para a “incapacidade humana de lidar com o estranho deus-força” que vez por outra se apresentava aos humanos. Esse deus somente se permitia receber dos humanos a submissão absoluta ou então, a sensação absurda de viver sob a égide da “negação absoluta de qualquer esperança”, seria a tônica daqueles que ousassem não se submeter ao seu jugo impositivo. 

Para os gnósticos, a criação vista a partir da Terra era um fruto de um deus mau que torturava a todos os que nascessem no âmbito da sua obra. Nascer na Terra era, para eles, uma escravidão que somente poderia ser superada por meio do verdadeiro conhecimento (gnose).  Para os gnósticos cristãos Jesus é visto como alguém enviado por outro deus, o Pai Silencioso, o Incognoscível, que não teria criado o mundo os céus e a Terra – ou seja, o universo – mas que salvava aqueles que despertavam para a verdade que na Terra não poderia haver qualquer esperança porque o seu criador era um ditador insensível e perverso. 

Veja só o (a) eventual leitor (a) como a questão é complexa e melindrosa!  O fato é que desde que a espécie homo sapiens saiu do controle do Senhor Javé – e isso se deu com o chamado “pecado original”, ou seja, quando Adão e Eva adquiriram a noção do bem e do mal – que chegam “notícias vindas de fora” sobre o estranho deus criador deste universo, normalmente advindas das chamadas rebeliões de “anjos caídos”. Destas, a mais conhecida é a Rebelião de Lúcifer.

O curioso é que as notícias sobre o estranho comportamento desse personagem enigmático e que hoje estão disponíveis para esta humanidade, foram dadas exatamente pelo próprio Senhor Javé, através de Moisés, o que é paradoxal e surpreendente pelo simples fato de que ele não se poupou, não se “melhorou” nas suas narrativas ofertadas aos escolhidos. Mostrou-se como é.

Jan Val Ellam

Livro “O Drama Cósmico de Javé” Capitulo 14

  

www.ieea.com.br  e  www.conectareditora.com.br

“As Memórias de Javé”

Por Jan Val Ellam
 

Capitulo 3  -  “Os Escolhidos” 

Nota do autor terreno.

Observação necessária!

O presente texto não é de fácil leitura, pois contém diversas “idas e vindas” do modo temperamental do “autor” se expressar. Quando fiz esses apontamentos, jamais imaginei, um dia, publicá-los, o que me deixa em situação de desconforto por diversos motivos.

Escrever sobre Javé me é desagradável. Fazê-lo sob sua tutela mental, mais ainda. Discordo de quase tudo que dele vem, não gosto do conteúdo que ele costuma imprimir nas suas “falas” e não confio nenhum pouco no que ele expressa, ainda que afirme jamais mentir, no que não concordo, pois, pessoalmente, já constatei que os seus ardis envolvem, sim, o engano premeditado, porém, sempre com vistas ao cumprimento do que ele afirma ser “o melhor caminho”.

Subordinar as estratégias aos fins, para ele parece não representar nenhum problema no campo da moral e da ética, aspectos que, conforme deduzo, ele desconhece ou, se conhece, ainda está absorvendo os seus significados no que ele chama de “humanização”.

Há textos em que Javé se refere à Jesus com naturalidade. Em outros, como é o caso deste, ele não se permite sequer se referir ao seu nome terreno, por força da sua indignação mesclada as suas recordações em torno de alguns fatos. Ao seu modo, ele parece sofrer com essas rememorações.

Nesse texto, pensei, quando do seu início, que ele fosse traçar uma linha temporal histórica do legado dos seus escolhidos, para reclamar então da minha postura. Mas ele terminou por centrar as suas reclamações, num primeiro momento, em torno da figura de Jesus, para somente depois tratar do resto.

Advirto que o texto não é agradável e nem muito menos deve ser tomado como sendo retrato da coerência do pensamento de Javé, até porque não sei perceber esse alinhamento, caso exista, na sua forma de se expressar.

Provavelmente, devo ter me enganado bastante no entendimento correto do que ele quis ou desejou transmitir.

Essas crônicas, escritas há alguns anos, desde que decidi liberá-las, quando com elas lido, costumo “dar um tempo” a cada momento que identifico a “da vez”, oportunidade em que procuro selecioná-las na ordem cronológica em que foram produzidas. Faço isso exatamente para deixar a “que será divulgada”, aguardando dele, ou de quem em nome dele age, uma solicitação de correção ou uma “autorização” para, somente depois, divulgá-la.

Ainda assim é prudente que toda precaução possível seja assumida pelo psiquismo de quem vier a ler essas páginas.

Jan Val Ellam

Capitulo III  (Javé fala...)

Dentre os arianos de outrora, tomei dos melhores para serem os meus primeiros “sacerdotes” os quais, mais tarde, tornaram-se os brâmanes que me eram então fiéis. Mas a ambição dos meus descendentes em hierarquia era tal (nota do autor terreno: penso que ele se refere a Vishnu e Shiva), que a minha primeira revelação para os humanos foi atropelada pela confusa e contínua semeadura que, os que comigo disputam o poder universal, promoveram em tempos idos da história de vocês.

Perceba bem, ó humano: antes mesmo dos arianos e dos hindus terem surgido e da minha opção pelos brâmanes, tomei do meu primeiro humano a quem escolhi para dar início a minha revelação ao mundo, para que todos soubessem que eu existo e que a tudo criei, os céus e a Terra e tudo o mais que neles existem.

Escolhi Enoch, da linhagem humana por mim preparada desde os tempos do meu Adão, que zelosamente cumpriu com os desígnios que a ele encomendei. Enoch foi o meu predileto. Contudo, os desdobramentos advindos das outras forças da minha criação que atuavam sobre a Terra, deturparam a tal ponto os meus desígnios que do dilúvio me servi para por um basta ao desserviço existencial que tanto me esforço para dele me ver livre, pois esse desserviço é um atraso na minha criação. Por isso, os fortes e mais hábeis promovem a evolução, enquanto os mais fracos a sustentam, para que novas gerações possam surgir. Assim determinei!

Observei que os meus desígnios estavam sempre sendo confrontados por outras forças que não se apresentavam claramente. Mesmo sendo quem sou, não as destruí, e somente percebia os seus ardis, enquanto lamentava, seus frutos distorcerem o que de mim era encomendado para se cumprir na Terra.

Já havia escolhido a “muitos” e a “um só”, para tomar como meu instrumento. Essas forças facilmente corrompiam os “mitos”. Decidi, portanto, a tão somente trabalhar com “um escolhido” e não mais com diversos, como tentei na época dos sacerdotes brâmanes.

Aguardei os fatos, observei as possibilidades, e retomei a linhagem que promovi desde Adão, ao escolher, agora, Abraão, para com ele firmar um pacto, coisa que sequer havia estabelecido com Enoch ou mesmo com os brâmanes.

Firmado o pacto, até hoje preocupo-me em honrá-lo nos termos em que divulguei na Torah — os primeiros cinco livros do Antigo Testamento —, apesar das dificuldades do curso da história.

Sei que você me cobre com “honrarias” quando me aponta como “culpado número um” pelos desdobramentos das minhas escolhas na história da humanidade. Você me acusa de ter escolhido povos e instrumentos humanos em detrimento de outros e disso somente ter surgido intolerância. Culpa tem os humanos que nunca tiveram olhos para ver que eu seria e sou a melhor guarida amorosa e mental que pode cuidar do progresso de vocês. Entregaram-se, porém, ao culto de outros deuses em detrimento do meu zeloso ministério que sempre ofertei a esta humanidade. Alguns viam essa verdade e ainda veem, outros não. Disso é que nasceu o erro, do equívoco humano, e não dos meus desígnios.

Escolhi a “genética de Jacó”, da minha preciosa linhagem, para a partir dele, distribuir a minha versão predileta do DNA humano então disponível na humanidade. Mas isso fiz sem jamais descuidar das outras sequências-padrão que, zelosamente acompanho até hoje, procurando delas retirar o melhor modelo com vistas ao futuro de todos.

A partir desse fato, deixei seguir em livre curso a propagação genética e busquei apoio estratégico em um dos filhos de Jacó, José, e mais tarde em Moisés, a quem deleguei autoridade e força para agir em meu nome, preservando o planejado desdobramento genético das doze tribos de Israel. Moisés, sob as minhas ordens, forjou uma nação de fortes, não nos moldes que encomendei, mas do modo como lhe foi possível.

Forças contrárias — as mesmas, agora acrescidas de outras que me confrontaram ao tempo dos brâmanes — praticamente arrasaram com o meu conjunto de sequências genéticas, delas somente me sobrando a opção do reino de Judá, que representava tão somente uma parte do reino de Israel, pois o resto foi destruído e distorcido pelos dominadores assírios.

Ó Judá, como sonhei em ofertar aos meus filhos e filhas de então os meus melhores cuidados para evitar tanta dor no porvir!

Desde Jacó, porém, que me deixei levar pelo plano proposto e acertado com o meu futuro Messias, ainda ao tempo em que havia escolhido Enoch para me apresentar ao mundo, como também àquele que, dentre os meus anjos, seria enviado à Terra, para cumprir o seu papel de comandar, de controlar e de avaliar, conforme os parâmetros disponíveis na humanidade, quem, dentre os humanos, seria aproveitável para que os meus desígnios pudessem ter livre curso.

Por meio dos meus profetas escolhidos, e pela leitura das suas mentes, sei tratarem-se das consciências que antes haviam me assessorado na tentativa bramânica, e por isso os escolhi para anunciar ao mundo a vinda do meu Messias, daquele que me representaria entre os humanos, para trazê-los de volta ao meu zelo amoroso de pai e de criador.

Por força das suas hesitações, o meu enviado — que jamais assumiu o papel ajustado entre nós — não se utilizou dos seus poderes para exercer o comando que havia me prometido, e as forças que sempre me confrontavam, novamente, atropelaram o processo, e um projeto há muito iniciado se perdeu na complexidade que agora passava a grassar na genética humana.

O meu enviado tão somente usou dos poderes para ajudar a fracos e pedintes, como se isso os transformasse em fortes e produtivos, e ainda usou meu nome para fazer o contrário do que ajustamos, como se nisso houvesse compensação que jamais propus ou aceitei.

Para que descumprir o que as leis da justiça mútua entre os terráqueos estabelece o que deve ser ou não reparado? Por que escolher este e não aquele para ser temporariamente curado? Isso não me apraz! Não sei porque ele fez isso, pois sabemos, eu e ele, que não serão os fracos que herdarão a Terra, mas sim, os produtivos, os fortes voltados para o bem comum. E, se por isso, ele quis significar “pobres de espírito” como sendo os meus herdeiros, teremos tão somente uma questão semântica a ser avaliada. Mas não se confunda humildade, simplicidade, fidelidade a mim com fraqueza!

Se os fracos herdassem a Terra, esta não sobreviveria por muito tempo, pois a natureza da minha criação requer força e alinhamento para com meus desígnios e a superação constante de dificuldades.

Ele me enganou descumprindo o pacto que ajustamos antes de permitir que ele se fizesse humano. Ele se enganou quando transformou os fracos em agraciados e os fortes em pecadores, e quando deixou a entender que do mundo nada se deveria esperar para tão somente se colher no paraíso. Isso está errado! O mundo precisa de fortes que amparem os fracos, pois os fracos não sabem se fazer fortes, e quando tentam nada produzem e novamente os fortes assumem o comando, pois é assim a minha natureza. A Terra precisa de processos que transformem os fracos em fortes, mas sem enaltecer que a fraqueza é um bem, que é um fruto a ser colhido quando não existe árvore que produza que tal o produza.

O cristianismo que nasceu disso não me serve, pois retira uma colheita que eu programei para ser usufruída na Terra, no âmbito da minha criação, e não num céu que não reconheço.

Nesse assunto, não espero que você me entenda e, se algum dia eu puder me expressar para as minhas criaturas da Terra sobre o tema, não poderei esperar a adequada compreensão da parte delas.

Pelo menos agora você está tomando nota do que lhe transmito. Mas é importante que você faça isso para que, no futuro, vocês possam avaliar como estou com a razão.

Nunca acertamos que ele iria curar e ressuscitar pessoas. Para que? Logo depois voltavam a adoecer e no seu tempo morriam. Mas não vou mais falar disso, pois me é enfadonho e penso que para você também. Fica o registro!

Depois dos tempos do meu enviado, procurei novamente Enoch e não mais o encontrei disponível. Tempos depois, o reencontrei no meio dos homens e senti que a sua mente estava arredia em relação a mim.

Tive que recomeçar o meu desígnio genético a partir do ponto que permanecera ativo até antes da vinda do meu enviado, pois nada colhi como resultante de todo aquele desperdício promovido por ele e pelos que confiei a tarefa daquele tempo. Do meu enviado, não restou o legado genético que ele se comprometera comigo como forma de prolongar a posteridade do projeto ao qual mais e dediquei. Traiu-me ou se enganou! Ele mesmo precipitou os fatos daquele tempo e eu não os modifiquei, pois não cabia a mim retirar das suas mãos o cálice que ele encheu com a sua teimosia. Não cumpriu o que ajustou comigo e ainda por cima queria que eu desfizesse a colheita que ele semeou. Ele foi quem desfez o que estava pactuado.

Retomei a minha meta de ação, cumprindo mais uma parcela do meu pacto com Abraão, e novamente busquei a quem me era fiel. E foi assim que o meu amado Maomé se fez o meu emissário. Cumpriu fielmente os meus desígnios, não sendo dele as distorções que a humanidade sempre promove em tudo que faço. Construiu, ele também, uma nação de fortes! E pena que os caminhos desta humanidade sempre se percam por entre os descaminhos que a desobediência produz. Muitos assumem as funções de mando, no comando dos povos, mas delas não dão conta, porque são fortes em esperteza e fracos em sabedoria. Impera a mediocridade. A culpa não é minha!

De tudo isso restaram as promessa feitas por mim e pelos meus enviados, tanto os que me foram fiéis como os que desfizeram os meus caminhos.

Aqui estou, tentando cumprir mais uma vez com a minha parte, enquanto aquele responsável pela coautoria das promessas feitas, coloca-as à minha frente, na expectativa sempre renovada de que eu autorize o derradeiro período, a última etapa que preciso cumprir para com os humanos da Terra, para que todos os meus pactos que assumi e anunciei — ainda que não cumpridos por parte dos meus enviados — eu os cumpra fiel e plenamente. E o farei!

Nesses últimos tempos, novamente procurei a todos com os quais já me vinculei e que me eram fieis, mas somente a assinatura da sua consciência pessoal me estava disponível.

No meu mapa de possibilidades, para esse tipo de tarefa, a sua consciência foi a única que estava disponível entre os homens e que podia cumpri-la. Contudo, novamente lhe permiti me conhecer, mas dessa vez, a sua opção pela insubmissão me deixou desalentado e furioso, sem outra hipótese a curto prazo. E existe, sim, um prazo em curso, estabelecido por mim mesmo, e em nome desse fato é que abro mão da sua submissão, desde que faça pelo menos parte do que lhe peço.

Tudo o que pedi, ao meu escolhido de agora, você se recusou a fazer. Um simples pacto, você refutou. Ofertei o que sempre julguei ser o que os humanos desejam de mim; você afirmou somente “querer distância”… Assimilei a sua frieza para comigo, afinal, fui obrigado a lhe impor severa sanção pela sua sempre renovada postura de nada querer saber a meu respeito. Tentei, por muitos canais chegar até você, para tratarmos do cumprimento da última parte dos pactos por mim assumidos, mas você sempre tratou o meu esforço com indiferença acintosa. Faltou-me com o respeito repetidas vezes, sem que eu nada lhe tivesse feito. Você me obrigou a lhe empregar ardis para que meus desígnios pudessem ser agora retomados. Paguei o preço de ter que agir de modo cruel quando não era essa a minha intenção. Mas tive que fazê-lo, pois não deixo de realizar o que precisa ser feito, por força de conveniência tal ou qual, ou porque não vai ser conveniente para alguém. Não cuido das minhas, muito menos cuidarei das quem me endereça indiferença, ingratidão e insubmissão.

Do que lhe pedi, somente alguns escritos e temas abordados em palestras você tem produzido. Que seja!

Conheço todos os pacotes mentais humanos: desde o da mais prestimosa submissão, que tive no princípio, até a mais absurda insubmissão, que nem mesmo meus anjos caídos a isso se propuseram, nesse nível. Conheço, portanto, todos os seus pacotes mentais, ó humano!

O que mudou? Em mim nada se modificou, a não ser a minha cota de humanização por meio da qual tenho me esforçado para compreender a natureza de vocês. Se estive por trás da cor de cada rosa, do perfume de cada flor, do canto de cada pássaro, do andar de cada ser humano que aprendeu a se por de pé e caminhar na jornada da vida que promovi, por que, então, a mudança da sua consciência?

Eu mesmo respondo: agora você optou por se deixar levar por outras influências, as tais que sempre confrontaram os meus desígnios. Traiu-me também. É o que posso atestar! Mas lhe compreendo e não mais lhe imporei nenhum fardo! Lamento não poder consertar o que já está posto, pois nem mesmo você me ajuda a assim fazê-lo.

Mais um pouco e, com ou sem a sua ajuda, farei cumprir o meu mistério, o meu compromisso pactuado no passado será expressado nos moldes em que desde então determinei.

Confesso não saber porque os que sempre me foram fiéis não me estão disponíveis na Terra. Deve ser estratégia das forças que me são sempre contrárias, que às vezes conseguem me surpreender com sua estratagemas. Mas deixo que isso aconteça e contenho meus anjos para que tão somente observem.

Ainda que os humanos não me compreendam e não atendam a meus chamamentos, deles não me aparto, pois sou pai zeloso, e se com eles comecei essa nova forma de vivenciar a vida, por meio da natureza especial que lhes marca, cujas características não mais as destinei a qualquer outra espécie de seres vivos na minha criação, com eles finalizarei a etapa que prometi cumprir, quando os tempos fossem chegados, e falta muito pouco para que assim o determine.

Ano de 2013.

Cortesia do IEEA  -  www.ieea.com.br

 

A Queda de Um Arquiteto Universal



O Drama Espiritual de Javé

  (capitulo 01) 

 
Jan Val Ellam
 
Introdução pelo autor:
 
Quando alguém é solicitado a explanar sobre o drama espiritual de outrem, a primeira reflexão que se deve ter é a de que se não damos conta nem mesmo do nosso próprio drama, não deveríamos intentar compreender o dos outros. Principalmente quando esse “alguém” é um ser terráqueo cheio de fragilidades e fraquezas, como o é a média desta nossa humanidade, e o “outrem” da história é nada mais nada menos que o ser cuja personalidade exuberante situa-se fora de qualquer padrão ao qual estamos acostumados a lidar, ou seja, aquele que, na qualidade de divindade cocriadora, criou este universo e nele se obrigou a viver por uma “questão de consciência”, sendo esta, a propósito, uma das componentes mentais que lhe propiciaram o decaimento.
 

Obviamente, empreitadas desse porte simplesmente não podem vir a dar certo e de antemão me desculpo pelas imprecisões aqui apresentadas. Contudo, ainda assim, por mais que seja desagradável ao “verme” terráqueo que tem de escrever sobre um “deus”, a presente obra, presumidamente esclarecedora, teve de ser feita, ainda que com todas as inevitáveis fragilidades e ordens de imprecisões, além dos possíveis equívocos de interpretação aqui cometidos.

Este livro pode ser lido independente de informações já fornecidas em outros trabalhos literários. Apesar disso, recomendo a leitura prévia de “O Drama Cósmico de Javé”, livro desta mesma série que antecede a este, o que muito facilitará o entendimento em torno de alguns aspectos aqui expostos.  Que o Senhor Javé perdoe os inevitáveis erros, lembrando-se de que o que aqui foi e está sendo feito á a pedido do próprio.

Parece que, na ausência de alguém qualificado para tanto, restou, à hoste que o assessora, solicitar o concurso deste aflito escrevente, que sempre se recusou a observar os painéis da vida como espécies de dramas, mas agora se submete à dramática “obrigação moral” de produzir esses escritos, mesmo sabendo que o produto final não se aproxima do desejado pela hierarquia que o promove.

Que seja, pois!

Atlan, 04 de janeiro de 2009.

Jan Val Ellam


Fazer da queda um passo de dança! Eis o que significa a própria “dança existencial” de um ser que reconstituiu a si mesmo em condições impróprias.

Desde que este universo foi gerado, o que corresponde ao tempo em que a divindade que o criou passou por um processo indescritível de “decaimento existencial”, a sua forma reconstituída, atualmente conhecida como “o Senhor Javé”, tenta de todas as maneiras sobreviver. Nada há de glamour no seu atual modo de existir, apesar de que, aos olhos terrenos, ele sempre nos parecerá um ser poderoso com traços da divindade perdida.

Há cerca de 13,7 bilhões de anos, conforme apontam os postulados da ciência cosmológica, com o surgimento do nosso universo, surgia também para a vida esta personagem enigmática que passou literalmente a lutar contra todas as adversidades, criadas por ela mesma.

A sua luta pessoal em torno da própria sobrevivência o levou a estabelecer padrões de comportamento que ficaram indelevelmente marcados na formatação das componentes básicas do seu novo corpo. O seu indescritível poder mental, ainda que em desequilíbrio, marcou as tais componentes básicas – o que na Terra chamamos de “células” – da sua nova forma existencial com absolutamente tudo o que era emanado pela sua mente naqueles infindáveis momentos de pânico e desespero diante da queda inevitável.

A expressão do que estava sendo formulado pelo seu poder mental se plasmava em cada “célula” da sua recém-construída “forma existencial”, expressões estas atualmente intituladas pela ciência terrestre como “moléculas de DNA”.

Foi assim que “cada sensação”, “cada sentimento”, “cada pensamento”, entre outras expressões do psiquismo daquele ser, foram sendo geradas por sua própria mente; e tudo o que dele era emanado ficava indelevelmente marcado como o modo por ele encontrado para dar “sustentação corporal” para a sua nova existência.

Constatação:

O que entendemos na Terra como molécula de DNA, na verdade é uma espécie de projeção holográfica do padrão mental e emocional do Senhor Javé. Em outras palavras, é uma representação química do seu psiquismo.

Essa molécula passou então a ser utilizada por ele próprio como fator de replicação existencial para os demais seres que surgiram no âmbito da sua criação.

Devemos, portanto, compreender que as moléculas de DNA que hoje conhecemos são decorrentes do processo replicador existencial desenvolvido pelo Senhor Javé ao tentar arquitetar um caminho viável para a sua sobrevivência.

O “código da vida” replicado através da fixação das “bases nitrogenadas” sob a forma de códons¹, que representam os conjuntos modeladores especificados pelos “pensamentos e sentimentos”, significa, nesta metáfora, o produto da soberba engenharia “fisiobioquímica” advinda da sua força mental.

Forçado pelas circunstâncias e em pleno desespero existencial, estando ele agora na situação de refém da própria criação e nela inserida, ao longo de “intermináveis” microssegundos o Senhor Javé foi plasmando, a partir de sua mente, as “moléculas regeneradoras” de si mesmo, ou melhor, da sua ex-condição de divindade.

Isto ele fez da melhor forma que lhe foi possível realizar a inusitada operação de reconstruir a si mesmo, só que numa nova condição de vida, inferior à que possuía antes da queda.

Para que essa “nova condição inferior” que lhe foi possível reconstruir possa ser razoavelmente compreendida pelo modo de pensar terreno, é preciso entender o tipo de alma divinizada que marcava a sua condição de “divindade menor cocriadora”².

O que será dito aqui, a princípio parece ferir algumas crenças enraizadas na cultura do espiritualismo e, mais especificamente, no espiritismo. Contudo, é apenas elucidação complementar pertinente a um novo momento no progresso das ideias terrenas em torno das questões celestiais e espirituais.

Constatação:

A alma de uma divindade não tem os mesmos “programas mentais” (softwares) que os “conhecidos” e “disponíveis” na alma humana. Quem as formatou as fez de modo diferente, provavelmente para o exercício de funções específicas e o gozo de vivências evolutivas programadas.

Isto só pode ser vislumbrado a partir do fato de a Deidade ter se “personificado” em divindades maiores e menores, conforme o descrito no livro “O Drama Cósmico de Jav锳. Estas receberam as suas almas já “formatadas” de acordo com o desempenho das suas funções. E as divindades menores possuem, notadamente, um programa evolutivo com suas próprias regras, sendo estas incompreensíveis para os atuais padrões do entendimento terreno. Já as almas geradas para fazer face à estruturação espiritual dos universos gerados pelas divindades menores cocriadoras, estas últimas foram geradas à moda do que foi elucidado pela revelação espiritual⁴, ou seja, formatadas “simples e ignorantes” para poderem evoluir conforme os critérios meritórios das leis morais já conhecidas pelos terráqueos.   

Em assim sendo, uma alma divinizada é diferente de uma alma humanizada em muitos aspectos. Apenas a título de esclarecimento, a alma humanizada também é diferente em diversos aspectos da alma não edificada (alma de animais ditos não pensantes da natureza terrestre).

E o que aconteceu com a alma da divindade quando do seu decaimento? O fato de ela ter sido “tragada” pela singularidade que, em se expandindo, deu origem ao nosso universo e dimensões adjacentes, parece ter desfigurado ou “desprogramado” os seus softwares, de tal modo que a mesma terminou por implodir a sua “marca funcional” herdada da Deidade.

É óbvio que o primeiro pensamento que surge é o de que isso deve ser algo impossível de acontecer. Contudo, infelizmente, parece que não o é, como afirmam os mentores espirituais que colaboram na arquitetura das informações aqui veiculadas.

Tirando do que conhecemos uma analogia pobre, podemos apontar o autismo ou “síndrome”, que de algum modo pareça danificar a expressão natural comum à condição humana, como sendo uma característica que mantém a existência da individualidade, mas a impede de expressar o seu potencial humano nos moldes considerados normais para os critérios da coexistência humana terráquea.

No caso da divindade em foco, a sua alma, ao ter implodido seus centros potenciais no instante do decaimento, continuou a existir para o plano espiritual que lhe servia de “residência”, só que de um modo inapropriado para os fatores comuns que caracterizam aquele nível de existência.

A alma da divindade decaída tornou-se algo semelhante ao que na Terra poderíamos chamar de uma alma “não edificada”, ou seja, sem função existencial definida em termos de “princípios” e “propósitos”.

Para melhor compreensão, serão citadas as fases com as principais características que marcaram a queda de divindade, como também as que se referem ao surgimento do novo ser produzido pela sua única componente que “escapou” razoavelmente ilesa daquele problema jamais acontecido: a de ordem mental.

Fase 1.

Na primeira fase, a divindade menor cocriadora encontrava-se plenamente atuante no âmbito da “família” de divindades menores dedicadas ao mister de criar, entre outros. Aqui a sua alma divinizada já apresentava problemas de ímpeto criador desordenado, mas estes só foram devidamente percebidos quando da interação conjunta do grupo de divindades que mais tarde se envolveria na criação do universo em que hoje vivem nossos espíritos.

Apenas a título de detalhe, algo que poderia ser chamado de “irresistibilidade dos impulsos da mente” é matéria de estudo até hoje nos rincões paradisíacos devido ao teor do que aconteceu com a divindade decaída.

Fase 2.

Já em crise e vivendo momentos de incontroláveis impulsos, entre os quais o seu processo criativo teve lugar, nesta segunda fase, a divindade, ainda assessorada em corrente vibratória pelas suas coirmãs, mas já sem atinar para o que elas faziam ou deixavam de fazer naquela tentativa de ajudar-lhe a restabelecer a pacificação mental, foi obrigada a fixar sua atenção mental na singularidade que acabara de criar.

O que podemos imaginar, pela ótica do conhecimento terreno, é que a singularidade, ao ser “expelida” da mente da divindade, começou a atrair, com força correspondente ao que os astrônomos costumam apontar como sendo a dos buracos negros, exatamente o “conjunto celular” da mente espiritual que a criara.

Devido a essa “fixação doentia” entre os sentidos espirituais da sua mente e a singularidade recém-gerada, a divindade perdeu, desde então, qualquer contato com os parâmetros existências do nível espiritual em que se encontrava. É como se, ao ter gerado a singularidade, os sentidos da sua forma divina começassem todos a implodir, impedindo-a de interagir com o ambiente em que se encontrava.

Foi nessas condições de estresse existencial que a divindade menor formatou, com a sua força mental, os primeiros microinstantes do que hoje é chamado pela cultura terrestre de “criação universal”.

Fase 3.

Aqui a divindade sucumbe implodindo a sua forma existencial e perdendo, com isso, a sua componente mental, que é tragada pela sua recém-criação. Usando da analogia possível aos conceitos terrenos, seria como se o corpo mental⁵ da divindade tivesse sido projetado à força para o interior da dimensão existencial gerada a partir da expansão da singularidade.

Devido ao modo como o “corpo mental” foi “arrancado”, “extraído” da sua condição divina, o que dela restou para o ambiente no qual existia foi um “aspecto incompleto adoentado e inerte” da sua condição pessoal de divindade menor.

Hoje, cerca de 13,7 bilhões de anos depois do “incidente”, a sua “vestimenta divina” permanece “incompleta, atordoada, adoentada e inerte” enquanto aguarda o momento de reconstruir a si mesma nos moldes que lhes são normais à condição de divindade operativa. Para tanto, porém, é necessário que a sua forma mental, que foi absorvida pela sua criação – e que desde então dela encontra-se refém – possa desfazer-se dos laços desesperados que doentiamente a prendem aos aspectos estruturantes do que considera como “sua criação universal”.

Fase 4.

Apartada da convivência fraternal e operativa com as demais divindades, o corpo mental projetado, e agora prisioneiro da própria criação, procurava a todo custo construir o entendimento necessário sobre o que lhe acontecera, ao mesmo tempo em que procurava compreender e controlar a expansão da sua criação, que a partir de então se propagaria numa multiplicidade de aspectos e níveis existenciais jamais pretendidos.

Nesta fase ocorreu a reconstituição do ser hoje conhecido como o Senhor Javé. O problema é que a ressurreição da divindade implodida sob a forma doravante assumida pelo ser criador se deu em níveis doentios de desespero, desolação, revolta e insegurança indescritíveis.

Diante do quadro terrificante que se descortinava à sua percepção, a sua força mental, enquanto sofria o impacto dos sentimentos superlativos descritos acima, obrigava-se, ao mesmo tempo, a continuar operando na qualidade de pretensa controladora dessa mesma realidade descortinada, que se resumia ao que os seus “olhos podiam efetivamente perceber” a partir da sua nova condição.

Constatação:

Por entre as sensações de um sofrimento moral inenarrável e dos sentimentos de frieza que teve de arquitetar para poder dar continuidade ao processo criativo em curso, o seu “corpo mental” foi se adequando à nova realidade, reconstituindo-se em “porções quânticas aglutinadas” sob o comando da sua vontade, formando, desde então, o corpo ou a forma existencial que atualmente o define.

Essas “porções quânticas aglutinadas” representavam, na verdade, o “código de sobrevivência corporal” que lhe foi possível construir por meio da sua vontade, já que todo o seu ser estava concentrado na luta para sobreviver a qualquer custo e de qualquer maneira à situação em que agora se encontrava.

E foi desse modo que a cada desafio a ser superado e a cada sensação de agonia, por força da situação, aquele ser foi “marcando em si mesmo” (no seu novo corpo) absolutamente toda a vivência possível de ser por ele construída naqueles instantes.

Assim, o “código de sobrevivência corporal” presente em cada “porção quântica aglutinada ou colapsada” viria a ser o que hoje – volto a dizer, 13,7 bilhões de anos mais tarde – é denominado pela ciência terrestre como sendo o “código da vida” impresso no DNA de todos os corpos de seres vivos que compõem a natureza do nosso planeta.

Fase 5.

Adoentado, solitário e precisando dar rumo à criação que se expandia exponencialmente, o Senhor Javé resolveu criar seres a partir de si mesmo. Para tanto, a sua única opção era gerar clones utilizando-se das duas componentes que ainda lhe estavam disponíveis: a herança da sua genética corporal e o repasse de parte do seu poder mental de que podia lançar mão por efeito decorrente da propensão de seu software divino – um dos poucos programas inerentes à sua condição anterior de divindade que escaparam ilesos – e por força da sua determinação pessoal.

Surgem diversas gerações de clones diretamente criados pelo Senhor Javé como também outras tantas, agora geradas pelos seus próprios clones.       

Quadro Resumido das Fases do Decaimento da Divindade

Alma Divinizada 

Problema – Decaimento

Alma Desativada. Corpo Mental

Obrigou-se a construir, através de ordens dadas pela porção mental que sobrevivera à queda, uma nova forma de expressão corporal, cujas células constituintes foram marcadas pelos DNAs utilizados

Começou a criar diversas gerações de clones a partir do seu DNA pessoal. Alguns desses clones começaram a criar as realidades planetárias tendo como base o DNA do criador, tendo sido este manipulado e adequado às condições de cada mundo.

Foi assim que a divindade em foco se viu “obrigada” a, aparentemente, “deixar de existir” para a sua condição divina e, de modo impróprio, renascer automaticamente numa situação muito inferior, além de ter de se reconstruir o mais rapidamente possível para dar conta do que acabara de criar e que estava em curso de expansão.

É sob esta perspectiva que alguns painéis que envolvem o criador deste universo precisam ser compreendidos.

Constatação: O primeiro aspecto que deve ser compreendido em torno da personalidade do Senhor Javé é que o mesmo é considerado, pelos seres evoluídos que residem além das fronteiras deste universo, uma “aberração” que simplesmente jamais deveria ter existido.

A afirmação é forte, superlativa e chocante, isso eu sei, pelo que me desculpo diante das suscetibilidades que venham a ser feridas pela leitura deste livro. Mas não há outra opção, já que o que estava oculto deve ser agora revelado por decisão do próprio Senhor Javé, como também da determinação de outros seres que se encontram congregados em torno da tarefa de resgatar a divindade decaída – e somente a “verdade” haverá de libertá-la, como também aos demais cidadãos deste universo.

Cap 01 do Livro "O Drama Espiritual de Javé" de Jan Val Ellam

Cortesia do IEEA  -  www.ieea.com.br

 

"Rebelião de Lúcifer"

(Livro de Urântia)




 
Comentario de Jomarion  com base no “Livro de Urântia”

A Rebelião de Lucifer permeia a narrativa do "Livro de Urântia" de forma sutil.
Sente-se que é um "assunto tabu" e nota-se uma ponta de "raiva" dos narradores com relação a Lúcifer.
Um dos narradores se apresenta como “Mensageiro Poderoso”, um Manovandet Melquisedeque, a serviço de Gabriel em Salvington, outras vezes o narrador é o próprio Gabriel e em outros documentos ele não se revela (narrador oculto).
Interessante destacar que a "Rebelião de Lúcifer" é um assunto "pendente" até hoje, do ponto de vista cósmico, o julgamento se arrasta há milenios incontáveis e a sentença final (julgamento ou veredicto) ainda nao foi expedido!
Penso que este assunto tem a ver com a divindade/criadora JAVÉ e sua criação imperfeita.
Se procurarem o significado do nome "Lúcifer" voces vão encontrar: portador da luz, estrela da manhã e filho da alva... mas para mim (Jomarion) ele soa claramente como LÚCIDO ou aquele que despertou, que enxergou, que viu o que estava oculto e não gostou! O que aconteceu depois (queda de muitos) não sei avaliar e nem me atrevo a julgar!
Analisemos alguns trechos pinçados do “Livro de Urântia” para reflexão.

(Observações em roxo são de Jomarion deste blog).
 
"Livro de Urântia"  Documento 53 - "A Rebelião de Lúcifer"
 
(Jomarion... pequenos trechos/sementes para reflexão e estudos)
 
"...Lucifer era um brilhante Filho da Luz da ordem Lanonandeques de Nebadon... onde era "Alto Conselheiro" apontado por Melquisedeque como uma das 100 personalidades mais capazes e brilhantes deste Universo..."
 
"...Lucifer era perfeito até que caiu em erro e sucumbiu ao Ego... seu pecado foi "rejeição da lealdade universal" e desrespeitar o Governo do Filho do Criador - Cristo Michael..." (Jomarion... o que teria levado um ser de tanta luz a rebelar-se? porque rejeitou a lealdade ao criador (Javé)?
 
"... de 10 mil mundos habitados em evolução neste Universo,  três (3) seguiram Lucifer... Lucifer reinava em Jerusém (capital de Satânia)  junto aos "Pais da Constelação" onde dirigia a evolução de 607 mundos... hoje Lucifer é um "soberano caido" e deposto..."  (Jomarion... vejam a semelhança dos nomes Jerusem para Jerusalem e porque  nosso sistema se chama “Satânia” que significa “Terra de Satã”?)
 
"...ao ser expulso de seu cargo Lucifer convidou Satã (também um lanonandeque) para ser seu advogado e este se tornou seu braço direto... um terceiro personagem se aliou a Lucifer e Satã, foi Caligastia o Principe Planetario de Urântia antes da vinda do Cristo Michael..."
 
"... quando Cristo Michael encarnou em Urântia os tres (Lucifer, Satã e Caligastia a quem chamavam de Diabo) aliaram-se para abortar a missão de Jesus... e para isto contaram com a ajuda de Belzebu - chefe das criaturas do inferno... todos tinham como simbolo o "dragão" e quando Michael foi vencedor em sua missão todos foram presos por "uma idade" até o “Dia do Julgamento”..."
 
"... Lucifer e seu aliado Satã reinaram em Jerusém por 500 mil anos quando começaram a "questionar"  o Pai Universal (Jomarion... não estariam questionando o Criador Javé?) e seu Filho Michael (Jesus)... ninguem soube explicar o porque disto acontecer... ideias rebeldes surgiram em sua mente... antes disto Lucifer era como irmão do Cristo Michael (Jesus)...  Lúcifer sumiu por 100 anos e quando voltou criticava abertamente o plano de administração deste Universo..." (Jomarion será que Lúcifer enxergou em Javé a divindade caida e adoentada psicologicamente?)
 
"... as coisas se precipitaram com uma visista de Gabriel a Jerusém, Lucifer se irritou e emitiu a "Declaração de Liberdade" da hierarquia vigente... Gabriel sentiu a ruptura e foi tomar providências nas estancias superiores contra a nascente rebelião..."
 
"...Lucifer achava que a rebelião seria boa para o Sistema de Satânia e para o Universo...foi oferecido a Lucifer  perdão e re-integração desde que ele admitisse seu erro... isto não aconteceu... o proprio Michael ofertou um plano de perdão mas Lúcifer ficou irado e mostrou desdem e desprezo por Michael..."
 
"...Lucifer elaborou então o que ficou conhecido como o "Manifesto de Lúcifer" onde ele questionou até a existência de um pai universal, afirmou que o Universo se auto-cria e que o Pai era um mito inventado pelos "Filhos do Paraiso"... a criação era uma fraude e que em torno de "deus" giravam segredos nunca explicados..." (Jomarion...vejam que revelação perturbadora!)
 
"... Lucifer questionou Cristo Michael de assumir o governo do Universo Nebadon em nome de um pai hipotetico... e que os governos locais deveriam ser autônomos... também foi contra o "esquema de adoração" em torno deste pai... afirmou que reverencia era ignorância... (Jomarion... nisto ele estava certo, um Pai Amantissimo e Compassivo jamais “exigiria” reverencias e adoração!) chamou os “Anciões dos Dias” de tiranos e usurpadores pois se intrometiam nos governos locais... lembrando que a imortalidade era direito de todos pois era natural e automatica... todos poderiam viver eternamente não fosse as arbitrariedades dos Anciões dos Dias..."
 
"...Lucifer discordava do Plano Universal de Ascensão... era lento e longo demais... uma falta de respeito para com os "mortais ascendentes" e afirmou que “os mortais eram escravos de hierarquias desiquilibradas"... (Jomarion... Lucifer “viu” a verdade sobre Javé”? ... após estas declarações Deus  (Javé) mandou trevas e mortes para esta criação..."
 
"... esta rebelião foi a 3ª no Universo de Nebadon, as duas primeiras foram controladas e Lucifer disse que capitularam por falta de liderança, mas que esta seria diferente... se auto proclamou lider dos melquisedeques e reuniu principes planetarios leais aos quais prometeu mundos para governar..."
 
"... Lucifer apregoava que a "maioria" deveria governar (Jomarion... democracia ou seria demo-cracia  um Governo do Demo, literalmente?) e se tornou arrogante, desafiando abertamente Michael, Gabriel, Emannuel  e os Anciões ... apesar disto foi permitido a Lúcifer se organizar em seu próprio governo e aliados... mas Gabriel achou por bem isolar o Sistema Satânia com quarentena sem prazo para acabar..."
 
"...por  200 mil anos Michael não interferiu no governo de Lucifer e Satã... mas Gabriel achou por bem recorrer a instancias superiores e pediu julgamento para Lucifer... Michael, depois do sacrificio em Urântia tornou-se Diretor Supremo deste Universo..."
 
"... Gabriel reuniu hostes leais em Satânia e rumou para Jerusém, houve "guerra nos céus"..." Cristo Michael e seus anjos leais lutaram contra o "dragão" ... a bandeira de  Gabriel era branca com 3 circulos azuis concentricos... e a bandeira de Lucifer era branca com um circulo vermelho ao centro e dentro deste um circulo negro..."
 
"... a rebelião se espalhou por Satânia e 37 lideres planetarios aderiram... Caligastia era o Principe de Urântia e também se aliou a Lucifer e Satã... a humanidade ainda jovem, primitiva e ignorante deixou-se seduzir... a querentena imposta ainda persiste enquanto Lucifer viver... aguardando julgamento..."
 
"... 1/3 dos anjos planetarios caíram com a rebelião... a maior adesão veio dos serafins que atuavam nas capitais dos sistemas, 1/3 foram perdidos... João Evangelista viu este cenario e escreveu: um grande dragão vermelho, atraiu com sua cauda, a terça parte das estrelas do céu e as jogou na obscuridade"... 681.217 filhos mortais se perderam em Satania e 95% cairam com Lucifer... um grande numero se perdeu com os principes planetarios rebelados... foi o maior desastre na historia de Nebadon... "
 
"... Lucifer e Satã se infiltraram nas escolas dos planetas rebelados  e estas mentes foram perdidas...todos os outros universos acompanharam a rebelião com interesse... isto durou até a vitoria do Cristo Michael em Urantia quando então os rebelados foram presos e a rebelião teve fim..."
 
"...Gabriel rogou aos tribunais do Universo pela destruição dos rebeldes, mas não foi atendido... (Jomarion... porque o Centro do Universo, a Casa do Pai, não atendeu Gabriel?) ... Jesus decretou que nenhum principe rebelado teria qualquer poder sobre os humanos e que  nenhum caido poderia invadir as mentes e os coraçãoes dos filhos de Deus...Caligastia ainda vive em Urantia... "
 
"... Michael (Jesus) ofereceu perdão aos rebelados e aqueles que se arrependeram estão em Jerusém, prestando serviço, enquanto aguardam o julgamento final... tem-se hoje que Gabriel é o maior inimigo de Lucifer... este está preso na "esfera um" de Jerusem, aguardando o Juizo Final... quando se espera a pena maxima - decreto de extinção ou aniquilação (morte eterna) para Lucifer"
(Jomarion... será que Deu/Pai  Centro e Fonte de Amor, condena pessoas a morte eterna?)
 
"... foi permitido a Satã, fazer visitas periodicas aos principes apóstatas dos mundos caidos, até que estes recebam um Filho de Deus...  Satã está preso, sem apelação, nas prisões de Jerusém... foram criados 7 mundos/prisões, de escuridão espiritual, em Satânia para mostrar que o caminho do transgressor é duro...e a quarentena continua..."
 
"... os deuses não criaram o mal... e não permitem o pecado e as rebeliões... o pecado existe em potencial nos mundos de livre arbitrio... mortais imaturos cairam com Lucifer porque não conseguiram discernir a verdadeira liberdade da falsa liberdade... criaturas movidas pelo Ego não devem enfrentar os Governantes Supremos ... todas as criaturas aspiram cumprir a vontade do Pai...(Jomarion... qual pai? O Pai/Criador Javé ou o Pai/Fonte/ Suprema?)
 
"... os deuses criadores permitem o mal e o pecado porque os seres têm livre arbitrio... a Justiça Divina demora porque se espera o arrependimento dos transgressores... a justiça espera que os efeitos do grande pecado sejam apagados no pecador e nas vitimas..."
 
"... porque os governantes dos sitemas envolvidos permitiram que Lucifer e Satã semeassem a discordia por tanto tempo?... muitos destes motivos são revelados para nós... a misericordia requer que os rebeldes tenham tempo para refletir... nenhum pai se precipita para condenar um filho... Emannuel, irmão de Michael, aconselhou a este que esperasse... julgamento e veredicto da Trindade do Paraiso... "
 
"... existem mais motivos para a tolerância com Lúcifer e a demora pelo seu julgamento, mas  não me é permitido revelar (diz Manovandet Melquisedeque o "Mensageiro Poderoso")  muitos dos aspectos problematicos da administração  deste Universo serão compreendidos só no futuro..."
(Jomarion pergunta: Que aspectos problemáticos seriam estes?)
 
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"O Drama Cósmico de Javé"

Resumo por Jan Val Ellan até o capitulo 14

 

A divindade criou a singularidade/matriz energética de tudo o que existe enquanto sua criação.

A divindade sofreu o decaimento e hoje se expressa por meio da personalidade conhecida como Javé.

Javé, durante algum tempo, teve forças para atuar conscientemente sobre a matriz associada a sua mente, que era e é, apesar de deformada, a mesma que a criou.

Há algum tempo cósmico ele perdeu esta condição por força dos seus problemas.

Tudo o que de “vivo” foi sendo criado no âmbito da faixa de realidade mais densa da sua criação, ou seja, no universo em que vivemos, foi tendo um “campo morfogenético holográfico” associado a uma das mentes de seus assessores assim designados pelo Senhor Javé.

Isso implica que cada espécie cósmica tem uma espécie de “patrocinador mental” ou “padrinho vibratório” que sofre ou vibra em todos os diapasões possíveis com absolutamente tudo o que os membros daquela espécie fazem e sentem.

No caso das espécies não-pensantes somente o fator resultante da vibração da espécie é que é “recebida” pelo Senhor Javé, e isso implica em uma série de problemas impossíveis de serem entendidos por esta humanidade.

No caso das espécies ditas pensantes aqui é que o problema se complica porque o Senhor Javé recebe invariavelmente o fluxo individualizado de cada um dos filhos indiretos ou diretos, via clonagem, reprodução sexuada ou assexuada, e de outros modos impensáveis para o nosso conhecimento.

Em o Senhor Javé se vitimando e decaindo cada vez mais ele leva consigo todos os membros da sua hierarquia de clones a sofrerem o mesmo problema – à exceção daqueles cujas consciências espirituais já despertaram muito ou pouco permitindo assim que possam administrar o fluxo doentio das vibrações do Senhor Javé sem que isso os vitime sobremaneira.

Javé também repassa inconscientemente – para cada individualidade dos seres que direta ou indiretamente herdaram seu DNA – o fluxo da sua doença pessoal, o que acarreta um número impressionante de doenças energéticas que vitimam aqueles cuja vibração pessoal não se encontra “gozando de boa saúde” – infelizmente esse corresponde ao caso da quase maioria das pessoas da Terra.

O único antídoto contra essa contaminação indesejável é a “saúde espiritual” que cada individualidade pode produzir em si mesma pelo necessário e inadiável exercício do amor como expressão de cidadania pessoal, associado a um mínimo de “sabedoria existencial”.

Com quase todas as mentes afetadas por um contexto doentio, o “astral-espiritual” condensado neste universo, e nas realidades paralelas a ele adjacentes, simplesmente impede e dificulta mais ainda que as mentes não adoecidas possam intermediar o problema agindo sobre a matriz energética de modo a direcioná-la no sentido do belo, da harmonia e do amor. Afinal, esta é a única maneira de administrar o aspecto evolutivo da obra da divindade decaída que se assenta “sobre” e “com base” na tal matriz.

Em outras palavras, é como se essa matriz tivesse que ser bem trabalhada por mentes poderosas e sadias. Contudo, por força das circunstâncias, ela é acessada a cada momento por absolutamente todos os cidadãos mergulhados na criação da divindade. Esse fato tem provocado uma espécie de curto-circuito há alguns bilhões de anos e isso seria o principal fator no descontrole operacional desta criação que envolve o universo em que vivemos.

A espécie homo sapiens, devido ao modo como foi criada e por ter sido a “última” das espécies cósmicas gerada a partir do DNA do Senhor Javé, por primitiva e animal que seja, possuiria algumas características que até mesmo os anjos e arcanjos teriam algum tipo de “inveja” – perdoem-me as palavras, mas não tenho outras. Esse aspecto transformaria esta espécie humana em “especial”, não pelo que ela já fez até hoje, mas sim, quando espíritos melhorados nela encarnarem ou reencarnarem, poderá vir a fazer em tempos breves, e isso parece ser muito mais importante do que pode ser atualmente vislumbrado por qualquer homem ou mulher da Terra.

Como o Senhor Javé perdeu a condição de comandar, de forma sadia, a administração do processo em curso, faz-se necessário que outras mentes poderosas se associem à dele no mister coordenador dos rumos do processo evolutivo deste universo e do que mais a ele se encontra associado.

No que com o conhecimento terreno eu posso vislumbrar todo o processo histórico que se desenrolou nos últimos milênios tem a ver com a “divisão de comando” do processo em curso.

Assim, o ser a quem chamamos de Jesus, estaria finalmente assumindo, nos tempos em que escrevo estas linhas, o co-comando junto com o Senhor Javé, e outras mentes que a esse circuito divino ainda se associarão (penso ser o caso de Sai Baba).

Esta é uma notícia alvissareira, mas não resolve a questão, apenas impede que a mesma venha a piorar.

Faz-se necessário que cada individualidade deste universo dê a sua contribuição consciente ao processo em curso para que o objetivo comum seja alcançado, que é o de conduzir os rumos desta criação ao porto seguro da harmonia final da sua desconstituição, e todos dela possam já se encontrar libertos vivendo tranquilamente a vida real, a tal “vida eterna” da qual falava Jesus.

Aqui importa compreender que, em sendo verdade o que se encontra exposto, o “campo morfogético universal”, “somatória” (esta palavra não é a mais adequada) de todos os campos de espécies pensantes e não-pensantes existentes no âmbito deste universo, encontra-se profundamente abalado por força das contribuições de todos os seus membros já que parceiros e sócios de um destino comum, ainda que disso não tenham a devida consciência.

Antes de seguirmos adiante, e apenas a título de ressalte, vamos, de modo superficial, ilustrar como um simples mortal da Terra pode influenciar o Senhor Javé.

O indivíduo usa suas emoções e assim afeta instantaneamente o seu próprio DNA e o DNA do foco da sua emoção (quando dirigimos intencionalmente os “pensamentos” para alguém), o que, por sua vez, registra também automaticamente no campo morfogenético da espécie humana.

É nesse ponto que o Senhor Javé recebe também o eflúvio dessas vibrações já que o campo morfogenético desta humanidade encontra—se indelevelmente a ele associado. A partir de certa massa crítica das influências marcadas no campo morfogenético este, por sua vez, influencia ainda mais, por efeito do aspecto holográfico ao Senhor Javé, o que faz com que a cada momento ele receba as “vibrações pessoais” e, em algum momento depois, o fator resultante de certa massa crítica das vibrações da espécie homo sapiens.

É simplesmente atordoante, mas é assim mesmo que se processa, afirmam esses seres. Deve ser “insuportável” para ele – pelo menos é o que posso pensar.

Estou aqui afirmando que cada dose de “raiva ou ódio” que um ser humano venha a sentir por outro o Senhor Javé também sente a influência da vibração, e depois nele se registra o “acumulado” do problema entre essas duas pessoas. Imagine, portanto, eventual leitor (a), se isso for verdade. E tudo indica que é!

Reside exatamente nesta questão o aspecto do Senhor Javé ser refém de toda a sua “criação viva”.

As Grandes Almas que se fizeram humanas terráqueas obviamente sempre souberam disso e, no passado remoto, esse tema chegou a ser semeado no conhecimento do mundo, apesar de aparentemente ter se perdido por entre as brumas do tempo, e hoje pertencer ao reino dos mitos e das lendas. Em tempos mais atuais, as almas missionárias que passaram por este mundo não revelarem abertamente a questão por uma série de motivos, dentre os quais:

  1. “Ignorância doentia” desta humanidade e de algumas outras “forças atrasadas” que a envolvem sobre os aspectos espirituais profundos em torno da questão “Javé” como o Criador deste universo;
  2. Sem a compreensão dos postulados quânticos simplesmente é impraticável a arquitetura de qualquer entendimento sobre a figura do Senhor Javé e o modo como ele e nós interagimos com a criação em curso. Somente agora trabalhos de vanguarda na análise dos desdobramentos do “modo de pensar quântico” estão sendo produzidos em larga escala e de modo acessível à massa humana;
  3. O nível superlativo dos “débitos cármicos” da média dos espíritos congregados no orbe terrestre, o que transforma o nosso planeta em um mundo de expiação e provas, como aponta a Revelação Espiritual codificada por Alan Kardec;
  4. O isolamento do planeta Terra ao longo dos últimos milênios, por decisão de “última instância” do Senhor Javé;
  5. Imaturidade espiritual de praticamente toda a “família de espíritos doentes” que está congregada na Terra e que jamais ofertou condições para que uma revelação desse naipe tivesse lugar, entre outros aspectos dessa “imaturidade”.

Importa, pois, perceber que somente uma geração de seres humanos mais esclarecida, sob a perspectiva intelectual, e mais madura, sob a ótica espiritual, é que terá a singular condição de compreender a real e essencial importância do “melhoramento pessoal”. Essa geração deverá se preocupar então com a evolução de cada indivíduo deste mundo, influenciando o “campo morfogenético” desta humanidade, tornando, assim, possível a necessária massa crítica para o “salto quântico” das nossas consciências. Nesse dia ainda por vir não mais haverá pobres nem miseráveis entre os nossos irmãos planetários. Este é o caminho e parece não existir outro. Seguramente, por isso, todos os mestres e mestras deste mundo, sempre ressaltaram a importância do amor e da fraternidade como elo maior a nos unir.

Sinceramente, trabalho e me esforço como ser humano para que um dia surja uma geração de homens e mulheres que façam do aspecto da interconexão deste universo a ponte amorosa que os haverá de aproximar do Senhor Javé e dos que o assistem. Desse modo, tanto ele e a sua criação poderão chegar a bom termo de curso final no campo da evolução. Afinal, a antiga sabedoria existente na Ásia desde há muito nos afirmava o que atualmente está sendo comprovado pela física teórica e pela mecânica quântica: que “tudo é uma só unidade”.

Constatação: Todos os seres viventes deste universo são parceiros e sócios de um destino comum já que atrelados ao destino pessoal do Senhor Javé. Pretende-se que, antes do fim deste universo, todas as individualidades espirituais que um dia nele mergulharam e aqui tiveram residência transitória estejam completamente libertas em relação aos problemas e dificuldades vivenciados.

Sob essa perspectiva, o que apontam os cientistas da Terra sobre o destino deste universo deve ser motivo de reflexão para todos nós, na medida em que estamos começando a compreender a nossa “função pessoal” em toda esta história.

Se realmente torcemos para que possa existir um “bom final” para a história universal e se buscamos construir uma destinação harmônica para o final de todo esse roteiro, como ficam, então, os postulados da lei da entropia que afirmam que o universo caminha para a desordem, para o caos, para a sua desintegração no menor estado possível de energia, conforme os postulados científicos?

Reflitamos, pois, sobre a especulação dos cientistas em relação às prováveis situações e cenários para o “destino final” do nosso universo:

  1. A aceleração cessa e o universo se expande eternamente, o que levaria cerca de mais 100 trilhões de anos até que as últimas estrelas viessem a morrer, apagando assim as luzes do universo. Isso seria devido à taxa de geração de estrelas que, segundo os postulados científicos, vem diminuindo e tempo existirá em que não mais surgirão novas estrelas para substituir as que se extinguiram. Com o passar das eras universais, daqui a um intervalo de tempo que se estima ser o do já citado 100 trilhões de anos, não mais existirá “luz” no universo.
  2. A aceleração continua nos padrões atuais. Isso faria com que em mais 30 bilhões de anos viesse a ocorrer o chamado “avermelhamento cósmico”. Nesse caso a aceleração cósmica afastará todas as outras galáxias para fora do nosso campo de visão, fazendo com que todas as evidências do Big Bang estejam doravante perdidas.
  3. A aceleração se intensifica. Isso provocaria em 50 bilhões de anos o “Big Rip”, evento no qual a energia escura vai terminar “rasgando todas as estruturas” desde os aglomerados até os átomos.
  4. A aceleração se altera para uma rápida desaceleração e colapsa fazendo com que em 30 bilhões de anos ocorra o “Big Crunch”, que significa um retorno ao estágio da singularidade que deu início à expansão do universo nos seus primeiros micro-segundos.

Como podemos ver tudo dependerá se a “energia escura” vai continuar a acelerar a expansão cósmica. E o que é essa energia escura que se tornou a vilã dos destinos do nosso universo? Ninguém ainda sabe ao certo. Aqui é importante frisar para o (a) leitor (a) que diversos conceitos na cosmologia estão ainda por serem melhor evidenciados e mesmo compreendidos, o que é o caso da “energia escura” que ainda dará margem a muita discussão científica.

Ainda assim, ao tempo em que escrevo estas páginas, o que é que se sabe sobre a chamada “energia escura”? Que ela é a responsável pela aceleração da expansão cósmica. Sabe-se também que a energia escura assumiu o controle total sobre a matéria há poucos bilhões de anos, mais exatamente há cerca de 4 bilhões de anos. Antes disso, apontam os cientistas, a expansão havia sido abrandada devido à atração gravitacional exercida pela matéria e a gravidade foi então capaz de criar estruturas desde galáxias até super-aglomerados. Mas agora, por causa da energia escura, estruturas maiores que super-aglomerados simplesmente não podem se formar porque esta não mais permite.

Na verdade, se a energia escura tivesse começado a dominar a situação universal antes do que ela dominou – por exemplo, quando o Universo contasse com a idade de apenas 100 milhões de anos – a formação de estruturas teria terminado antes mesmo que as galáxias se desenvolvessem e simplesmente o universo não teria se formado nos moldes em que conhecemos.

Desse modo, os cosmólogos têm apenas pistas rudimentares sobre o que a energia escura pode ser. Sabe-se, porém, que para acelerar a expansão universal torna-se necessário a existência de uma força repulsiva, e a Teoria da Relatividade Geral de Einstein prevê que a gravidade de uma forma de energia extremamente elástica pode ser, na verdade, repulsiva.

Detalhe: a energia quântica que preenche o espaço vazio parece agir dessa maneira. Essa energia quântica é exatamente a rede que a tudo une, a qual nos referimos anteriormente: a matriz gerada pela mente da divindade criadora que depois viria a decair. Se assim é, o “final mal arquitetado” deste universo deveria ter relação direta com a “programação” saída da sua mente divina. Ou não será porque a divindade foi “tragada” pela sua criação impedindo-a assim de dar uma “formatação final” ao que havia criado? Hoje, prisioneira e refém da própria criação, adoentada e enfraquecida, como o ser em que ela se transformou por conta do decaimento terá condições de interferir na “matriz criadora original” se a sua condição mental não é mais a que possuía enquanto divindade?

Muitos cientistas se dedicam a arquitetura daquilo que alguns deles chamam de “fórmula final”, ou seja, uma equação que pudesse encapsular todas as leis da física.

Depois de muito refletir e de desistir de refletir a respeito – não espero ser entendido – cheguei à conclusão de que não deve existir uma “fórmula final”. Obviamente esta conclusão é amadora, simplória e tudo o mais que o academicismo puder disso dizer. Contudo, após ter tido acesso ao que suponho ser o drama da divindade que criou a singularidade a qual por sua vez originou o nosso universo, penso que, como já dito, pelo fato dela ter sido “engolida” pela sua própria criação, o “fechamento” que a sua mente de divindade ainda pretendia dar a sua recém-criada obra, não lhe foi possível realizar. Deixou, assim, dessa forma, um processo em curso inacabado, magnífico, porém, defeituoso em algumas de suas vertentes. Como o fechamento da fórmula mental da criação parece não ter sido feito a tempo, não haverá termos adequados – conforme penso – para uma “fórmula final” ofertada pela mente criadora, daí os cenários aparentemente caóticos que aguardam o futuro deste universo.

Qual o principal aspecto deste drama: o universo, em tese, não pode acabar enquanto existam “espíritos doentes” alojados nas “esferas espirituais erráticas” geradas por força da criação. É o impasse dos impasses e ninguém sabe o enigmático caos espiritual em que esse aspecto se transformaria. Além do que, a Segunda Lei da Termodinâmica decreta que absolutamente tudo o que existe no universo sofre os efeitos da entropia, ou em outras palavras, tudo deve acabar, enfim, morrer. Assim, todas as civilizações evoluídas que existem no nosso universo simplesmente sabem que as suas “porções materiais”, sejam os seus corpos ou tudo o mais que caracterize as suas moradas, possam ser elas em planetas naturais ou artificiais, pouco importa, deixarão um dia de existir.

Essa lei aponta para o caos universal em que nada mais existirá a não ser provavelmente os “buracos negros” administrando a “inexistência” de qualquer micro-partícula com “cara de matéria”.

Alguém, contudo, poderia dizer: exagero! Seja qual o cenário apontado pela ciência este universo ainda terá “muito tempo” para que as situações espirituais individuais complicadas possam ser revertidas. Será? Parece que não é esta a opinião dos seres e espíritos que me suportam a companhia vibratória.

Pude perceber que é exatamente nesse aspecto que reside uma dose de inenarrável aflição da parte da “gente adulta deste universo e de outros níveis” envolvida com o problema. Sobre este tema, contudo, devo encerrar aqui a sua abordagem sem que o possa aprofundar. Nos livros “o Drama Espiritual de Javé” e “o Drama Espiritual de Jesus” voltaremos a abordá-lo, com outras cores, mas ainda sem a pretensão de aprofundá-lo.

Somente quando as condições planetárias permitirem é que, conforme penso, deverá existir possibilidade para tanto. Ressalto que não estimo que “essas condições” venham a existir ao tempo da vida deste escrevente. Quem sabe se na próxima oportunidade em que o espírito que me anima voltar a passear pela vida terrena possa “eu” novamente voltar a estudar o tema e despertar o que ainda nestes tempos atuais me está sendo revelado, mas sobre o que não vejo a menor condição para a veiculação dessas informações, atitude que é referendada pelos seres que as revelam. Estamos longe de nos encontrarmos preparados para a Verdade Cósmica e todos os aspectos que a compõem.

O fato é que o mistério que talvez explique o modo de agir do Senhor Javé resida na sua ignorância quanto aos princípios e fins que o motivam a existir. Dissociado do Belo e da Verdade, profundamente adoentado em si mesmo e sem ninguém que o possa objetivamente ajudar, somente pode ser ajudado a se curar no âmbito da sua própria prisão, que é a sua própria criação a qual se encontra potencial e indelevelmente vinculado. E é exatamente nesse aspecto que entra o gênero humano terráqueo nesta história.

O paradoxal é que, a espécie homo sapiens, como vista por quase todo o conjunto de seres que nos vê lá de fora, é uma raça cujos espíritos que a animam são doentes, loucos e criminosos, como informado anteriormente. De fato somos. Porém, aqui reside o maior dos mistérios sobre o futuro: quando espíritos melhorados começarem a encarnar na espécie humana terráquea, esta terá o condão de “marcar” no “DNA coletivo” o qual, de modo imanente está presente em cada um dos elos da “corrente humana terráquea”, o que – pasme o (a) eventual leitor (a) deste livro – nenhuma outra raça extraterrestre deste universo consegue atualmente fazer de modo decisivo e com a força vibratória necessária: influenciar, com as sua emoções, a situação existencial do Senhor Javé!

Isso porque, quando há cerca de cinco bilhões de anos atrás o Senhor Javé começou a sofrer na sua condição existencial um estranho processo que aqui não poderá ser explicado, ele começou a vibrar de tal modo que se desconectou do exercício do poder total sobre a matriz que havia criado enquanto divindade. Desde então, a sua mente cansada, apesar de portentosa, somente acessa “parcialmente” a matriz energética da sua criação. Parece ter sido depois disso que a “energia escura” passou a dominar a matéria universal e a aceleração da expansão cósmica rumo ao caos começou a ter lugar no concerto universal em algum momento entre os últimos 5 a 4 bilhões de anos do tempo de vida do nosso universo.

Como já informado no capítulo anterior, o que a “gente adulta” deste universo sabe e nós ainda não percebemos é que, de fato, como rezam alguns dos mitos sumérios, hindus e hebreus – este cópia do “enuma elish” sumério[3] – quando afirmam que “deus” criou os céus e a Terra em seis dias e no sétimo ele descansou: no “sétimo” ele não descansou, na verdade, ele parece ter adoecido pelo esforço mental desprendido. Mesmo na condição humana aparentemente miserável em que vivem os nossos espíritos neste mundo é imperioso que o ajudemos a se soerguer, através das mais belas e singelas emoções que a ele possamos endereçar, ainda que seja difícil a “coexistência vibratória” com alguém cuja natureza não se enquadra muito bem no que esta condição humana possa atualmente conceber.

Seja porque simplesmente ele não pode fazer nada por si mesmo, por força dessa natureza singular que o marca enquanto divindade decaída, ou porque nem mesmo ele, Javé, pode observar o lado de “fora” para além da criação na qual ele hoje é obrigado a existir – ou se observar “lá de fora” – o Senhor Javé encontra-se refém do que a sua criação a ele possa endereçar em termos de vibração emocional. E essa é a linguagem, como muito bem nos demonstra Gregg Braden em seu livro “a Matriz Divina” (torno a ressaltar), através da qual a “matriz” consegue entender e se deixar influenciar.

O fato é que ainda que meio desconectado em termos de poder influenciá-la conscientemente (ele somente o faz de modo algo descontrolado), ele “permanece totalmente conectado” quanto à influência que dela é a ele endereçada.

Antes, porém, de encerrar o presente capítulo, é necessário que seja ressaltado, ainda que de modo superficial, um dos aspectos singulares sobre o destino deste universo.

Segundo Joachim-Ernst Berendt[4], o já citado autor de “Nada Brahma”, o físico nuclear francês Jean E. Charon[5] transformou a Teoria Geral da Relatividade de Einstein em uma “Teoria da Relatividade Complexa”. Esta teoria de Charon aponta como modelo final do nosso universo um “final dos tempos onde não mais existirá matéria, ao menos no sentido em que a definimos hoje, ou seja, no sentido de maior ou menor concentração de partículas nucleares (fótons e nêutrons). Só restarão pares de elétrons, pósitrons, que se “banham” na radiação negra, cuja temperatura constante é cerca de 60 mil graus…”. Assim, continua Charon, “chegamos a um ponto bem interessante: o “Juízo Final” não virá para seres materiais, pois estes não existirão mais nessa ocasião. No final dos tempos, serão encontrados elétrons e pósitrons”.

“Condutores do espírito, os elétrons, até lá, terão armazenado uma inigualável massa de informações e estarão carregados com conhecimento, ação, reflexão e amor.”, conclui Berendt sobre a teoria de Charon.

Este é um dos aspectos mais belos e enigmáticos sobre o destino do nosso universo que repousa na capacidade de cada elétron em armazenar toda a sua vivência ao longo da história universal – atente bem o (a) leitor (a). Há algo de “espantoso” em todo esse processo que finalmente está sendo descortinado pela ciência.

Será que o eventual leitor destas páginas se recorda dos famosos “arquivos akáshicos” que, presentes no “éter que a tudo envolve e sustenta”, teriam o condão de registrar, de memorizar tudo o que acontece aqui e alhures? Pois muito bem. Matriz de Planck, Campo de Energia, Matriz Modeladora, Singularidade, Fonte Universal, Fluido Universal, Matriz Energética, Matriz Akáshica, Éter, Rede Quântica, Matriz Quântica, Campo Quântico, dentre outras definições e conceitos, significam a mesma coisa, ou seja, a base e o alicerce formatados pela mente da divindade que decaiu.

Um dos aspectos significativos é que o “elétron”– na verdade, os fótons e seus spins – presente na base e no alicerce de tudo o que existe a partir desta matriz, tem uma função ainda por ser compreendida em toda sua plenitude por parte dos humanos da Terra.

Realmente, a criação do elétron, a partir dos léptons formatados nos primeiros “micro-momentos” da criação do nosso universo foi obra da divindade decaída. Contudo, a sua função no concerto universal e no suporte à evolução da componente espiritual deste universo e das realidades a ele adjacentes, deve-se ao trabalho incessante de outra divindade que jamais descansou desde os primeiros momentos de toda essa história. No livro “O Drama Cósmico de Jesus”, se me for permitido, voltarei a tratar deste tema com mais “liberdade especulativa”.

Por enquanto percebamos apenas que os elétrons que hoje compõem o seu corpo caro (a) leitor (a) marcam nas suas “memórias quânticas” todos os pensamentos e sentimentos vividos. Quando o corpo morre, eles são reaproveitados pela natureza e podem vir a compor outros corpos no futuro. Do mesmo modo, os elétrons que hoje formam o nosso corpo já pertenceram a “outras formas” vivas e amorfas de antepassados e de outros painéis existenciais. As implicações disso deveriam ser refletidas por todos nós já que o tema tem tudo a ver com a relação existente entre o criador, as suas criaturas e a sua criação universal.

Cortesia do IEEA (Instituto de Estudos Estrategicos Avançados) – www.ieea.com.br

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"O Drama Cósmico de Javé"

(Apresentação da Trilogia Javé)



Trilogia sobre "Javé" está saindo em audio-book no Youtube
“JAVÉ” A Trilogia
 
“O Drama Cósmico de Javé”   “O Drama Espiritual de Javé”   “O Drama Terreno de Javé”                              

Trata-se de uma obra canalizada (recebida das hierarquias celestes) com o intuito de “revelar” impactantes verdades sobre  a “real historia” da criação deste Universo (no qual estamos inseridos como raça humana).
Os livros em questão, podem já ser considerados as “obras-chaves” para entender assuntos nunca antes tratados abertamente e que sabemos que eram do conhecimento de pouquíssimos homens desta raça atual.
O centro desta trilogia é a divindade JAVÉ que tem se apresentado à Humanidade como “Deus, Javé, Ala e Brama” mas ele não representa o Deus-Centro-Fonte que é correto chamar “Pai Eterno” ou “Fonte Suprema”, embora seja ele o legitimo criador deste universo-matrix, que conhecemos muito bem pois aqui ganhamos vidas e vidas sem saber muito bem com que proposito. O propósito principal será explicado nesta obra.
O autor/revelador desta “verdade inconveniente e chocante” é o brasileiro Jan Val Ellam, o  autor que tem o anagrama de JAVÉ no proprio nome e que até bem pouco tempo não sabia que seria o portador destas impactantes revelações para a Humanidade.
Estes tres livros (e mais outros já prontos e outros em gestação) se transformaram em obras absolutamete “imperdíveis” para “pessoas adultas” que buscam a verdade sobre si mesmos, sobre o mundo no qual vivemos temporárias vidas e sobre o universo-holográfico que nos contextualiza.
JAVÉ começou a se apresentar ostensivamente aos terráqueos há pouco tempo, nos “tempos bíblicos” que para nós parece que foi há muito tempo, mas, foi apenas “ontem” para as divindades criadoras e hierarquias celestes.
JAVÉ se apresenta a Abraão e o prepara para conduzir um povo, uma raça, para criar a primeira religião-dogmática-monoteista do mundo, a religião judaica, criada para seguir os seus “designios” e também “adora-lo”. 
Aqui já cabe uma reflexão importante! Porque Deus quer ser “adorado”? Porque quer ser “obedecido”?
Escolher um povo para representá-lo e autorizá-lo a “saquear e pilhar” outros povos criou muitos problemas para JAVÉ e então ele enviou um “filho seu” (Jesus) para consertar a situação mas este não o obedeceu, não seguiu seus designios, não pediu adoração, não quis ser Rei dos Judeus, e fez tudo ao contrario do ordenado por ele.
JAVÉ ficou furiosos e acabou como sabemos –  Cristo crucificado.
Uma historia mal explicada, mal compreendida, mal acabada que machuca o “coração da humanidade” desde sempre.
Este episódio – Vinda de Jesus “O Cristo” - acabou por dar origem a uma segunda religião – a Catolica Romana – que tentou juntar as duas divindades (JAVÉ aqui chamado Deus e Jesus aqui colocado como o “Filho de Deus”).
Decepcionado com o povo Judeu, e também com Jesus, JAVÉ se apresenta como Alah,  prepara outro “filho” – Maomé – e o instrui a criar uma terceira grande religião – O Islam –  e assim caminha a humanidade (mundo islâmico-judaico-cristão).
Nenhuma das religiões criadas por JAVÉ resolveram os problemas da humanidade, antes os agravaram.  As guerras santas são intermináveis e aqui cabe mais reflexão!
JAVÉ, antes de se apresentar aos povos do Oriente Médio, se apresentou na antiquidade indiana como Brama (farto material na literatura indiana, nos vedas e upanishades)... visto como mitos e lendas, na maioria das vezes.
Também temos registros de intervenções de Javé no passado babilônico, aos sumérios, e outras culturas. 
Enfim, este é um assunto para as proximas decadas, mas considero que é “muito importante” sabermos o quanto antes.
 
(Jomarion – Dezembro 2014)

Primeiro Livro: “O Drama Cósmico de Javé”
 
 
Acendem-se as Luzes do Universo... desde que a divindade criadora se viu decaida e prisioneira de sua própria criação, percebeu para seu desespero, que somente poderia contar  consigo mesmo para levar a bom termo o que havia iniciado... ao longo do tempo... formou sua exuberante personalidade conhecida atualmente por Javé...e... seiscentos milhões de anos terrestres após o início conseguiu finalmente plasmar os “primeiros astros azuis” – as estrelas da primeira geração – acendendo assim as primeiras luzes da sua criação...

Se ainda não assistiu o video “O Drama Cósmico do Criador” assista aqui: https://jomarion.webnode.com/videos/
 
Segundo Livro: “O Drama Espiritual de Javé”
 

O conformismo que nós, humanos da Terra, apresentamos nas nossas faces, nas

posturas e atitudes é fator preocupante para o progresso individual e, o pior, é

também fator impeditivo para a redenção espiritual de todas as almas que dão

sustentação à tresloucada aventura existencial levada a efeito pela iniciativa

equivocada de uma divindade com problemas.

Somente o “inconformismo não-violento, responsável e

produtivo”  é que poderá ser fator de propulsão para que esta

comunidade planetária saia da terrível e vexatória situação existencial

em que se encontra.

Outra forma não há!

Entregar-se a Jesus, a Buda, a Maomé, a Alá, a Javé, a Deus, aos deuses, aos

espíritos, o que seja, não resolverá o nosso problema ― e aqui rogo desculpas

pois sei que estou ferindo suscetibilidades. O sentimento de religiosidade

ajuda, mas não tem o condão de resolver. Conforme penso, na atualidade tem

inclusive atrapalhado bastante, porque acostumou esta humanidade a

transferir para os ombros de Jesus, de Buda, de Deus, de Javé, dos Espíritos,

dos Extraterrestres, responsabilidades que nos são próprias, e isso é um atraso

espiritual complicadíssimo.

Atitude responsável e esclarecida, e não somente orações (sejam estas

esclarecidas ou não), é o que este universo precisa para seguir adiante com os

seus viajores no leme das suas próprias trajetórias. Espíritos, extraterrestres,

Alá, Maomé, Buda e Jesus muito podem ajudar, mas é na  

conta de cada esforço meritório que esta nova situação poderá um dia ser

construída.

Foi-se o tempo em que a felicidade estava ali, na próxima esquina, facilmente

posta pela entrega total de alguém ao seu deus ou santo de devoção. Foi-se o

tempo em que a promessa de um futuro dadivoso a ser construído somente pela fé

encontrava guarida fácil no ingênuo modo de sentir e de pensar de boa parte

desta humanidade.  Mas que seja!

A miserabilidade do presente é ainda o maior atestado de como as nossas crenças não respondem pelo que de fato ajuda o progresso humano.

Ainda existem muitos irmãos e irmãs planetários que estão acostumados a

“pensar” do modo mais fácil e cômodo, a iludir-se ainda em devoções

impróprias e em submissões estéreis, e sei que não estão prontos nem

muito menos dispostos a abrir mão do seu credo de preferência já que comumente

utilizado como refúgio.  

"Triste é a religião que serve  como esconderijo, e infeliz de quem se esconde para a vida!"

 

Terceiro Livro: “O Drama Terreno de Javé”

Texto colhido no Facebook: “Nós, os seres evolutivos, fomos todos criados para servir de células nervosas holográficas de uma inimaginável corrente cósmica, onde o progresso de cada um e de todos representa o único modo do Senhor Javé conseguir reunificar a si mesmo, ainda que disso ele somente tenha tido consciência há pouco tempo.
O grande e singular problema de todo esse drama é que, sob a perspectiva humana, ele não tem ajudado em muita coisa. Muito pelo contrário! A sua ótica e a sua natureza pessoais não o permitem. Mas ele mesmo tem se esforçado para que esse problema “um dia” tenha fim, quando ele repassará a coordenação de certos processos comuns à gestão celestial para algumas divindades parceiras na aventura da vida cósmica. E “este dia” chegou.
A afirmação é forte e “política e religiosamente incorreta”, eu sei, além do fato de que, seguramente, devo estar incorrendo em erro de compreensão em relação a alguns aspectos da questão. Mas não me sobra outra alternativa.
Convido o (a) leitor (a) a analisar os seguintes aspectos problemáticos (são muitos mas aqui somente irei me referir a alguns) que nos marcam a vida terrena.

Aspecto problemático 1: pelo fato de já nascermos programados para a autodestruição isso leva o nosso psiquismo a nos obrigar a viver do modo que nos for possível. Mas isso não implica em viver de modo inteligente ou sábio. Vivemos como podemos, aceitando o aspecto trágico de um final que não inventamos e nem muito menos o criamos, e ainda somos acusados de “viver mal” como se fossemos culpado por estar vivos.
As religiões nos impõem uma culpa transcendente e incompreensível para a lógica humana sadia, mas esta para nada serve diante de uma outra que é, ao meus olhos, doentia, e que também o deveria ser, conforme penso, para os olhos de qualquer pessoa sã e “minimamente equilibrada”. Aqui devo registrar que este é o maior elogio que me permito fazer na medida em que ainda me acho “minimamente equilibrado” e de mente sã, o que, obviamente, deve estar errado pois um louco não atina com a loucura que lhe é própria — mas, desculpe o (a) amigo (a) leitor (a), não tenho mesmo outra alternativa!
Como aceitar o fato de que, independente do que façamos, estaremos mesmos condenados à autodestruição porque o princípio ou o processo, ou ainda o ser que a tudo isso criou, o fez do modo que fez pois outro não lhe foi nem lhe era possível. E o pior: não nos é dado ter consciência profunda sobre o mesmo já que fugimos do aspecto trágico da existência por meio da sensação juvenil de que “aos outros isso pode acontecer”, mas comigo, somente muito mais tarde é que a morte me abraçará. E assim vamos vivendo, entregues ao fluxo de um destino que nos convida a ter fé mas parece não nos convidar a entende-lo e construí-lo.
Os que ousam arquitetar alguma compreensão utilizando-se da única possibilidade lógica que foi dada à condição humana — que é o uso da razão — maravilham-se com o descortinar dos muitos aspectos da ciência, que representa esta busca dos que não se entregam ao fluxo do destino pelo simples fato de estarem vivos, mas, no limite das fronteiras desta busca, terminam passando pelo que costumo chamar nas minhas reflexões de “síndrome de Lúcifer”. Mas, o que isso significa? Que quem chega nessas fronteiras de investigação haverá de inevitavelmente perceber os defeitos desta vida que nos é imposta como também os da nossa casa universal, e haja problemas para quem com isso se defronta.
Muitas críticas me são endereçadas e boa parte delas provenientes de origens saudáveis, o que as engrandece e delas tento retirar a reflexão e a aprendizagem que posso. Contudo, uma linhagem das mesmas, em especial, me dói no que resta da minha sensibilidade, pelo fato de estar sendo acusado por alguns de “estragar a vida” das pessoas que preferem olhar a vida de modo romântico, sem essa complicação toda de um “deus escondido e adoentado”, que além de não nos ajudar não suporta a liberdade que a “maçã de Eva” nos deu, e também nos cobra uma subserviência estéril, sem falar no fato de que precisa ser ainda ajudado. Para esta e outras críticas não consigo arquitetar boas respostas simplesmente porque não as tenho ou, porque elas verdadeiramente inexistem.
O aspecto perverso de toda essa história é o de que, independente de como vivamos estamos nos autodestruímos ainda que conscientemente não pretendamos nada disso. Aqui impera perceber o modo como os corpos da natureza terrestre simplesmente apodrecem com o tempo, em nada ajudando a manutenção da dignidade pessoal enquanto se morre lentamente. Felizes os que têm uma morte rápida! — é só o que resta de consolo ao apressado e superficial pensamento racional. Mas o processo todo não é tão simples assim pois existe o contexto espiritual envolvendo toda essa história, e ainda bem que ele existe posto que representa a Realidade Suprema da Existência das nossas personalidades espirituais individualizadas. Contudo, na condição humana, muitas gerações terão ainda que passear por este universo para que esse aspecto maior da vida possa ser maduramente compreendido, como também a observância das suas leis — elas, de fato, existem e são todas alicerçadas no amor pleno que a tudo constrói e sustenta.
Diante de aspectos desagradáveis como esse, a fé religiosa sempre fez calar os questionamentos, mas isso também se deve à doença do próprio criador e da herança que dele foi repassada para todos os seres existentes no âmbito da sua criação. Ele também padece do mesmo problema só que em grau maior e mais elevado. Isso porque o seu sofrimento é mais lento e gradual do que o nosso, o que somente piora a situação para quem é obrigado a viver por muito tempo num corpo adoentado. A sua condição e a de seus clones faz com que o “apodrecimento da condição corporal” ocorra de modo singular, muito diferente e mais desagradável do o que é típico à condição humana.

A questão aqui é a de que todos os corpos arquitetados a partir do DNA do criador são meras ferramentas para que outras vontades e mentes construam na sua base molecular o que ele mesmo tornou-se incompetente para fazer, por força da sua queda. Em sendo verdade o que aqui esta sendo exposto, convenhamos, este é um aspecto bastante problemático e retrata um inquietante painel — dentre muitos — do drama terreno do Senhor Javé que é abordado neste livro”.

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Livros que complementam este assunto:  “Cartas a Javé”   “Favor Divino”   “Inquisição Filosófica”   “Os Guardiões do Eden”  (Autor  Jan Val Ellam  -  Conectar Editora)

  "FAVOR DIVINO"

Reflexões sobre Javé, também Deus, Alá, Brama... mas não o "Ser Supremo" a Fonte, o  Incognoscível!  "Favor Divino" é um livro de Jan Val Ellan, de poucas páginas e de leitura rápida, sobre a divindade caida e controvertida que tem se apresentado a Humanidade através da historia humana como pai de todos e criador deste universo. Também criou as religiões abrâmicas além da bramanismo hindu (vejam que há uma raiz comum aqui: bram). Neste livro dialogos e encontros de Jan Val Ellam com Javé e seus acessores.  Jomarion

"Ignorantes quanto ao passado, cegos em relação ao presente e desavisados quanto ao futuro que nos espera, seguimos "pensando coisas" que sómente nos estacionam em equivocos desagradáveis, profundamente arraigados no nosso psiquismo, que obrigam a adorar santos, espíritos, deuses, enfim, seres que estão sempre fora da zona de nossa razão objetiva e sensata."  Jan Val Ellam

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"Cartas de Cristo"  A Consciência Crística Manifestada

"As Cartas têm a intenção de trazer iluminação ao mundo em geral, a capacitar a humanidade a construir uma nova consciência durante os próximos dois mil anos. Estas Cartas são as sementes da futura evolução espiritual da humanidade". Cristo

SUMÁRIO DAS CARTAS

CARTA 1 - Cristo fala de suas razões para ter retornado e ditar as cartas. Diz que a humanidade atrai suas próprias desgraças por meio de seus pensamentos e ações. Explica o porque de sua missão na Terra não ter sido registrada corretamente.  Diz que não existe o "pecado contra Deus" e que nossa verdadeira Fonte de Existência não foi compreendida. Ele descreve as seis semanas que passou no deserto e o que realmente aconteceu - o que Ele aprendeu e como o conhecimento o transformou de rebelde em um Mestre Curador.

CARTA 2 - Continua a história de sua vida na Terra, o retorno com sua mãe para Nazaré e a recepção que teve. Sua primeira cura em publico e a tremenda reação. A escolha dos discípulos. Seus verdadeiros ensinamentos.

CARTA 3 - Continuam os incidentes de sua vida, os ensinamentos, a consciência de que seu tempo na Terra seria abreviado pela crucificação. As coisas que fez para provocar a ira dos líderes religiosos judeus. O que realmente aconteceu e o que foi dito na "Última Ceia", a atitude dos disíipulos e a verdade em relação a sua "ascensão".

CARTA 4 - Cristo retoma o fio de seus ensinamentos na Palestina e diz que Ele, Maomé e Buda e todos os outros Mestres continuam a desenvolver-se espiritualmente até que todos tenham ascendido à CONSCIÊNCIA CRÍSTICA. Cristo fala da verdade a respeito do relacionamento sexual, dizendo que a atitude entre homens e mulheres vai finalmente mudar. Haverá progresso espiritual e nascerão crianças com um novo potencial espiritual.

CARTAS  5 e 6 -  Cristo começa a explicar os verdadeiros processos da criação. Ele faz alusão as crenças da ciência e das doutrinas religiosas, as rejeita e define a VERDADE DO SER. Menciona a verdade a respeito do ego humano - o meio para a individualização terrena, e portanto necessario, mas também fonte de todo o sofrimento.

Carta 7. Cristo explica a verdade a respeito do ato sexual - o que realmente acontece espiritual e fisicamente. Como as crianças nascem em diferentes níveis de consciência. Explica o lugar do homem e da mulher na ordem do mundo.

CARTA 8 -  Cristo explica a realidade dos homens e das mulheres, como viver segundo as LEIS DA EXISTÊNCIA e como entrar em um estado de bem aventurada harmonia de ser, no qual todas as coisas são abundantemente providas, a saude é restaurada e a alegria se torna um estado natural da mente. Cada individuo pode alcançar este estado  interior de bem-aventurança e a paz se tornará então a norma.

CARTA 9 -  Cristo alinha as conclusões de suas outras cartas e diz claramente às pessoas como superar o ego, como ganhar a verdadeira auto-estima e experimentar a alegria da paz interior. Fala do racismo e dá uma mensagem pessoal de coragem e amor para todos aqueles que foram atraidos para suas cartas.

Algumas citações das Cartas (escolhidas por Jomarion)

"Sua consciência pessoal é inteiramente responsável por tudo aquilo que vem para sua vida e experiência pessoal. É sua consciência pessoal que traz para você o bem e o mal"

"No seu subconsciente você traz lembranças  fortemente impregnadas, ainda que ocultas, de traumas/emoções de suas vidas anteriores que podem irromper e afetar sua consciência atual".

"Sua oração fervorosa e especifica para aliviar algum acontecimento pode receber resposta, mas a longo prazo será de pouco proveito se sua mente e seu coração continuarem em contravenção com as Leis Universais do AMOR e voce viver com atitude mental de constante crítica".

"No século vinte, as habilidades mentais do ser humano deixaram para traz o seu desenvolvimento espiritual... as pessoas abandonaram a moralidade e começaram a dar atenção completamente a propria vontade... e... puseram em marcha uma nova ameaça ao mundo... e começaram a criar uma  forma de "consciência egoica mundial" diretamente oposta a Natureza do Divino Amor Incondicioanal".

"A consciência humana bloqueou o fluxo do Divino".

"A imaginação mórbida de algumas pessoas, que seria limitada localmente há um século atraz, agora se tornou uma infecção mental contagiosa glorificada na literatura, cinema e teatro (e TV), espalhando-se pelo mundo todo, criando uma conciência humana global... expressada em excessos sexuais, violência e perversões".

"Esta infecção mental primeiro se manifesta como formas egocêntricas de viver e na criação de engenhos tecnologicos que têm gerado disturbios sérios na saude, mudanças climáticas, perda de safras, degradação do meio ambiente, extinção de alguns seres vivos e o massacre de populações inteiras de seres humanos".

"Esta infecção mental também se  manifesta na personalidade humana como um comportamento desviado e destrutivo com consumo de drogas, excessos de crueldade e depravação, operações mafiosas e excessos sexuais".

"Um circulo vicioso de atividades malignas, perversão de pensamentos e atos, está sendo criado pelos magnatas do entretenimento e da mídia... com o proposito de capturar o interesse pessoal de um publico egocêntrico... Sua tela de TV e o cinema se tornaram "a nova bíblia" do comportamento humano".

"Eu Sou o Amor Incondicional,  eu digo a Verdade, intuida por muitas mentes espiritualizadas mas ainda rejeitada por aqueles espiritualmente cegos"

"A atual crise mundial... está mostrando um fracasso das Leis Internacionais e estabelecendo as bases de um futuro terrorismo global... isto indica claramente que nenhuma religião do mundo possui conhecimento adequado e liderança efetiva para iniciar as mudanças dos padroes mentais do ser humano para conduzi-lo para a paz e a prosperidade".

"Um verdadeiro lider espiritual deverá ser capaz de ensinar às suas congregações "o como e o porque" de seus esquemas mentais estarem criando as calamidades e horrores que estão experimentando na forma de pestes, terremotos, inundações, fome, guerras, revoluções e tragédias".

"Esteja certo de que nenhum mal que ocorre em sua Terra é um "desastre natural".

"Qualquer coisa adversa ao bem-estar nasce primeiro na "consciência humana" e depois toma forma na experiência global... para combater as forças destrutivas da consciência global, a humanidade deve fazer muito esforço para mover-se rapidamente para o próximo estágio de seu desenvolvimento".

Fonte: "Cartas de Cristo"  A Consciência Crística Manifestada - Almenara Editoral - www.almenaraeditorial.com.br

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"Livro de Urântia"



Por Jomarion  -  Novembro de 2014

O "Livro de Urântia" é um livro muito interessante, mas com grandes contradições.
É uma obra extensa, dividida em capítulos chamados de "documentos".
Em muitos momentos do livro,  passa-se a informação de que ele é ditado pelo Arcanjo Gabriel e em outros documentos (capitulos) o revelador não se identifica, ele diz ser alguem autorizado pela hierarquia para fazer aquelas revelações. Algumas revelações são "truncadas" porque não houve a autorização para "destravar" seu conteudo.

Este livro discorre sobre a Historia da Terra, do Universo Local, de Jesus de Nazare (O Cristo Michael) e do  Paraiso (centro-fonte dos Universos criados e manifestados). 
A 1ª parte  é algo "fantastico", muito bonito e interessante, quando é revelado com detalhes, como está organizado o Macro Universo Divino. Em poucas palavras (no livro muitos capitulos) narra-se que existe um centro no Universo, um lugar parado, sem movimento, chamado "Paraiso" onde habita a Deidade Trina. A partir dele Sete Grandes Universos foram criados e a partir destes mais 7 Universos  nascem. Estes universos se esparramam em constelações, sistemas, mundos e "Jardins" (lugares onde se cria vidas, como um laboratorio genetico).

Metade do "Livro de Urântia" é dedicado ao Mestre Jesus, aqui chamado de Filho do Criador ou Cristo Michael.
Ao iniciar a leitura desta parte, pensei em parar, porque o autor/revelador diz...
"... de acordo com nosso mandato... utilizamos ... os arquivos já existentes (**) sobre a vida de Jesus em Urântia... **evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas, João e principalmente os registros perdidos de Apostolo André... , então, pouca coisa nova foi revelada.
Ainda assim, é linda a historia de Jesus de Nazaré, que se apresentou na Palestina como "Filho de Deus" e ensinava o caminho para o "Reino do Céu".

Os capitulos (documentos)  dedicados a Adão e Eva pouco diferem do Antigo Testamento (e dos relatos sumérios sobre os Anunnakis). 
A "Rebelião de Lúcifer" permeia o livro, achei estranho a insistência com que o assunto aparece, as vezes  até fora do contexto.
Durante a leitura do livro, inserções são feitas para dizer sempre a mesma coisa: lembrar que Urântia (Terra) fugiu do controle da criação (que seria linda e perfeita) por conta de "rebeliões" e de um Principe Planetario, chamado Caligastia,  que quase pos tudo a perder desobedecendo os planos divinos e atrasando o crescimento espiritual de Urântia e da Humanidade!
Ao narrar, entre linhas, esta traição, o texto fica "carregado" com admoestações, avisos e vaticínios.
 
A mensagem que fica é que alguem (Lúcifer) liderou um grupo rebelde que teve a coragem e a petulância de enfrentar os "condutores divinos das eras" para Urântia, que ficou conhecido em todos os quadrantes como o "O Planeta da Morte" e  "O Planeta da Cruz".
Sabendo das ultimas revelações sobre o "deus Javé"  nossos olhos se abrem para outras visoes e nossa mente para novos entendimentos. É preciso uma releitura do livro, a luz do novo conhecimento.
O Livro de Urântia é como uma bíblia, uma escritura revelada,  para buscadores das verdades deste mundo.
Pode ser lido na internet (em português) no site oficial  www.urantiabook.com.
 

 

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Mestre Adama de Telos
 

 

                

INDIGOS

* Reconheço que tenho um lugar no plano divino, onde me encaixo perfeitamente e o estou ativando agora!

* Reconheço e aceito o potencial que a Terra tem para apoiar meu crescimento espiritual e me disponho a cooperar com ela de todas as maneiras possíveis agora!

Jomarion... Simbolo Geométrico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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